Resumo

Nos últimos vinte anos a cobertura esportiva tem passado por um processo de espetacularização, e o esporte tornou-se mercadoria. Ainda assim, o esporte para pessoas com deficiência ainda não é valorizado e continua sendo marginalizado. Este artigo pretende entender como os atletas paralímpicos são imageticamente representados pelo impresso e website do jornal Folha de S. Paulo durante os Jogos Paralímpicos de 2012. Nossos resultados mostram um padrão semelhante em ambos os meios com maior visibilidade para atletas do sexo masculino com deficiência física (amputado, cadeirante, com deficiência visual) que é visível nas fotografias. A maior diferença entre o impresso e a web fica por conta do maior número de imagens no último, bem como maior diversidade de deficiências e atletas representados.

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