Os Benefícios da Caminhada Para Controle e Prevenção de Doenças Crônico-degenerativas
Por Adriana Costa Borges (Autor), Ismael Alves Pereira (Autor), Maxon Ildenio Rodrigues (Autor), Ernesto Flavio Batista Borges Pereira (Autor).
Em 40º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
INTRODUÇÃO: Devido à revolução tecnológica e a comodidade que a sociedade contemporânea dispõe, houve aumento das doenças crônico-degenerativas (DCD). Existe a possibilidade de controle e prevenção destas patologias por meios não farmacológicos, como um bom programa de caminhada aliado a uma dieta adequada e descanso. Considerando a amplitude do problema abordado, a motivação para realização desta pesquisa foi descobrir se há eficiência da caminhada no controle e prevenção das DCD e se a orientação que possuem é o suficiente para que alcancem os objetivos almejados. OBJETIVO: Identificar se há ou não eficiência da caminhada na prevenção e controle das doenças crônico-degenerativas e se a orientação existente para os praticantes de caminhada é o suficiente para que alcancem os objetivos almejados. MATERIAIS E MÉTODOS: A pesquisa se direcionou por procedimentos descritivos e quantitativos, pois apresenta população específica, possui questionário para obtenção de dados e permite medir parâmetros de uma amostra em um universo, por meio de uma exposição de resultados que apresenta um aspecto estatístico (CERVO, BERVIAN & SILVA 2007). A pesquisa foi aplicada de forma aleatória a 40 participantes que realizavam a atividade após as 18h00min, o local escolhido foi à orla da lagoa grande em Porangatu/GO, por ser um espaço aberto, ao ar livre, em contato com a natureza, ter calçadas em todo o seu perímetro de 2400 metros, portanto tornou-se um lugar apropriado para a realização da caminhada e viabilizou a execução da pesquisa. RESULTADOS: Foi constatado que maior parte dos praticantes de caminhada está entre a faixa etária dos 45 aos 60 anos (35%) e o número de praticantes do sexo feminino é bem maior em relação aos do sexo masculino (63%). A maioria caminha como forma de prevenção das DCD (55%). Constatou-se que grande parte dos entrevistados já caminham a mais de seis meses (57%). A pesquisa teve como base as DCD mais encontradas na entrevista, sendo necessário ressaltar que o quadro de doenças crônico degenerativas é de grande escala. Portanto priorizou-se as que mais estão relacionadas à prática da caminhada, como demostrado na tabela abaixo. CONCLUSÂO: A partir da pesquisa realizada constatou-se que grande parcela dos entrevistados caminha para controlar ou prevenir algum tipo de patologia, as mais frequentes entre os praticantes são obesidade, hipertensão, cardiopatias, Diabetes mellitus e osteoporose. Neste aspecto foi comprovado que os principais fatores desencadeantes de DCD são o sedentarismo e o estresse, estes se responsabilizam por uma sucessão de mecanismos biológicos que acarretam em distúrbios funcionais do organismo, incidindo em obesidade que favorece o desenvolver das demais patologias, isso quando não há interferência genética entre as DCD. Para conseguir êxito no controle e prevenção de patologias é fundamental aprender a caminhar com eficiência e cuidados necessários, de início recomenda-se buscar orientações dos profissionais adequados, em especial os da educação física que desenvolverão um programa de treino que será determinado pela individualidade biológica de cada praticante através de avaliação física.