Os Desafios da Mídia Televisiva na Cobertura de Megaeventos Esportivos: em Foco os Jogos Olímpicos e Paralímpicos

Por Rafael Barros (Autor).

Parte de IV Ciclo de Debates em Estudos Olímpicos e Paraolímpicos. Diferentes Olhares Sobre os Jogos Rio 2016: a Mídia, os Profissionais e os Espectadores (volume I) . páginas 246

Resumo

Introdução

Como se preparar para a cobertura de um evento que será acompanhado por mais da metade da população mundial? Fosse um show de rock, fosse o discurso de um líder carismático, a resposta já seria difícil. Que dizer, então, de um acontecimento que se desdobra em dezoito dias, cada qual com características peculiares e quase sempre com, ao menos, seis apresentações simultâneas em uma mesma cidade? Quando, em 776 a.C., o povo grego estabeleceu por convenção que um ato poliesportivo seria a forma de celebrar a vitória de Zeus sobre Cronos, na cidade de Olímpia, a possibilidade de um megaevento que reunisse todos os povos do Planeta em uma única polis era ainda inconcebível. Os Jogos Olímpicos se caracterizavam, então, pelas pequenas competições que tinham o objetivo de medir a bravura de cidadãos gregos e celebrar sua condição atlética. E durante um milênio eles prosperaram como tradição, até que tiveram sua história interrompida pelo decreto de Teodósio I, em 393 d.C., só voltando à cena depois de um hiato de quase 1.500 anos.  

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