Os Desafios Encontrados Pelos Deficientes Para o Ingresso nas Academias de Ginastica da Barra da Tijuca no Rio de Janeiro
Por Káryn Dias Nigueira Lima (Autor), Andrea Teixeira Vilela (Autor), Victor Hugo Rodrigues do Rosário (Autor), Paulo Sérgio Pimentel de Oliveira (Autor), Felipe da Silva Triani (Autor).
Em Revista da Associação Brasileira de Atividade Motora Adaptada - SOBAMA v. 19, n 1, 2018.
Resumo
O termo acessibilidade tem sido muito utilizado atualmente e consiste na possibilidade de acesso a um lugar ou conjunto de lugares. O direito à acessibilidade vem promovendo por meio de órgãos públicos ou privados, diversas mudanças nas condições de acesso a esses espaços, com a construção de rampas, adaptação dos equipamentos, mobiliário, transporte coletivo e dos sistemas e meios de comunicação e informação, permitindo aos Deficientes uma maior aproximação aos serviços prestados para a população em geral. Além disso, atualmente o comportamento sedentário tem se tornado um problema de saúde pública, evidenciando a necessidade da atividade física para a saúde. Tendo como base esse direito conquistado por essa parcela da população e a questão da saúde, o presente trabalho tem como objetivo conhecer o nível de acessibilidade em algumas academias de ginástica da Barra da Tijuca na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Para atingir o objetivo foi realizada uma pesquisa observacional nas academias da região, tendo como instrumento a Escala de Vidor. Os resultados encontrados demonstram que 60% das academias observadas apresentam rampas de acesso, 53% banheiros adaptados, 40% portas automáticas e elevadores com painel em braile, 67% rota acessível e nenhuma delas possuíam pisos adequados, balcões acessíveis e acessibilidade na web. Conclui-se que é necessário refletir sobre as condições de acessibilidade no grupo de academias observadas, bem como o incentivo a campanhas de adaptação para garantir o acesso àqueles que necessitam.