Resumo

A questão da memória dos desaparecidos políticos durante os regimes militares no Cone Sul é muito mais investigada e registrada por pesquisadores argentinos do que brasileiros independentemente da gravidade do tema em ambos os países.

Desde o final do famigerado regime do “Processo” (1976-1983), as Comissões de Direitos Humanos no país lutam por Justiça e a condenação dos envolvidos nos crimes contra os militantes políticos,  apoiados por movimentos da sociedade civil como as Madres de Mayo que surgiu de forma corajosa no auge da repressão do regime e cuja notoriedade e representação simbólica transcendem a esfera política argentina. O drama de  mães, avós, irmãs, filhas vem comovendo as pessoas minimamente sensíveis desde o final dos anos setenta apesar de terem sido chamadas de “Loucas” pelos defensores da ditadura no país

Acessar