Resumo

Introdução: O treinamento de força é uma modalidade popular e eficaz para melhorar a função muscular, o desempenho funcional e os parâmetros de saúde em uma ampla gama de populações saudáveis e clínicas. Esse tipo de treinamento é recomendado como estratégia intervencionista para a população em geral. Dentre as modalidades presentes no treino de força, observa-se o Powerlifting Paralímpico (PP) como um esporte que se concentra no desenvolvimento da força máxima no exercício supino reto. Objetivos: avaliar os efeitos de diferentes métodos de treino tradicional (TT) e excêntrico (TE), sobre a força isométrica máxima (MIF), o tempo até a força isométrica máxima (Tempo), a atividade elétrica muscular (AEM), a temperatura da pele (Tsk) no PP. Métodos: A amostra foi composta por 12 sujeitos do sexo masculino, classificados entre os dez melhores de suas categorias, (30,25 ± 8.13anos; 72,36 ± 18.47kg). O estudo foi realizado no período de três semanas. Os dados foram coletados nos momentos antes, depois (imediatamente), 24h e 48h após o procedimento. Resultados: No peitoral esternal, houve diferença no TE nos momentos antes e 24h e antes e 48h. No peitoral clavicular, houve diferença no TE nos momentos antes e 24h e antes e 48h. Houve ainda diferença no momento 24h entre os métodos de treino. No deltóide, houve diferença no TE nos momentos antes e 24h. Houve ainda diferença no momento 24h entre os métodos. No tríceps, houve diferença no TE nos momentos antes e depois e antes e 48h. Houve ainda diferença no momento 24h entre os métodos. Não houve diferença na sEMG nos diferentes músculos em relação aos métodos de treino. Na MIF, houve diferença no TT nos momentos antes e depois, depois e 48h e 24h e 48h. No TE houve diferença nos momentos antes e depois e depois e 48h. Houve ainda diferenças no momento 48h entre os métodos de treino. No Tempo, não houve diferença entre os métodos. Conclusão: A partir dos resultados encontrados pelo nosso estudo observamos que o TE promoveu aumentos na Tsk registrados em até 48 após a sessão de treino, indicando uma maior fadiga muscular. No entanto, o mesmo não aconteceu com o TT. Pôde-se perceber ainda maior produção da MIF, indicando que os atletas continuaram tendo fadiga muscular mesmo após a realização do método de TE.

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