Resumo

Este estudo investiga e discute os discursos de corpo (bem dito e mal dito) e as práticas corporais exibidas no cinema. O corpus de análise é constituído por 15 filmes internacionais (1995-2009), observados sistematicamente, e interpretados por meio de análise fílmica, que gerou diagramas interpretativos. Concluiu-se que existe um modelo biopolítico que predomina nos filmes como expressão do corpo bem dito e que para a sua produção os personagens lançam mão de práticas corporais, com destaque para a cirurgia plástica. Em um polo distinto, os corpos mal ditos são retratados como carentes de reparos e susceptíveis de julgamento. Sugere-se a existência dos corpos não ditos, que são fruto da alienação de si na busca exacerbada pelo corpo bem dito das telas de cinema.

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