Os efeitos do método pilates na funcionalidade do assoalho pélvico feminino e na incontinência urinária: uma revisão sistemática
Por Ana Paula Jardim Pires do Couto (Autor), Adriana Marques Toigo (Autor).
Resumo
É a musculatura do assoalho pélvico (MAP) que sustenta a uretra e a bexiga, que se contrai durante o esforço de forma a prevenir a perda urinária. O enfraquecimento ou lesões nesta estrutura de suporte podem levar à sua disfuncionalidade. Segundo a Associação Internacional de Uroginecologia, a Incontinência Urinária (IU) é toda perda involuntária de urina. A IU pode ser classificada em 3 principais tipos: a Incontinência Urinária de Esforço (IUE) onde a perda involuntária de urina que ocorre durante a realização de como tossir, espirrar, levantar pesos, rir ou exercitar-se, Incontinência Urinária de Urgência (IUU), caracteriza-se por um desejo súbito e abrupto de urinar, difícil de ser inibido e a Incontinência Mista (IUM) que é a IUE somada à IUU. Embora a MAP não tenha sido enfatizada no trabalho original do Método Pilates (MP), algumas escolas têm integrado o foco na MAP em sua abordagem. O objetivo deste estudo foi revisar achados anteriores quanto aos efeitos do MP na funcionalidade do assoalho pélvico feminino e na IU. Método: Foram selecionados e analisados artigos de periódicos arbitrados e estudos presentes em bancos de dados acadêmicos. Resultados: dez estudos foram selecionados para análise dos resultados. Os estudos abordaram o efeito do MP na funcionalidade do assoalho pélvico feminino e na IU. Conclusão: Observou-se que o MP trouxe resultados positivos na maioria das variáveis analisadas em 9 dos 10 estudos selecionados, porém mais estudos são necessários.
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