Resumo

Esse artigo tem como objetivo analisar, a partir de Bruno Latour (1994) e sua obra Jamais fomos modernos, como ocorre ao longo do tempo a representação dos não-humanos – como os objetos, por exemplo – no contexto dos Jogos Olímpicos. Foi realizado um resgate histórico de alguns momentos olímpicos marcantes, assim como uma investigação acerca das imagens do perfil oficial dos Jogos Olímpicos no Instagram. Este repertório Olímpico foi então analisado pelo método latourniano da antropologia simétrica a partir dos conceitos de humanos, não-humanos e modernidade do mesmo autor. Desse modo, foi possível identificar a presença relevante dos não-humanos durante a história olímpica, buscando estabelecer o equilíbrio analítico proposto por Latour, permitindo considerar que os Jogos Olímpicos jamais foram modernos, de acordo com a proposta do autor.

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