Resumo

Nunca se falou tanto em pesquisa no Brasil. Para além dos muros das universidades, a pesquisa tem aparecido frequentemente nas falas de artistas, estudiosos da cultura e da comunicação. No entanto, Boaventura de Souza Santos observou um paradoxo. Se nesta primeira década do novo milênio há tanto para pesquisar e criticar, por que se tornou tão difícil produzir uma teoria crítica? De alguma forma, essa indagação reverbera entre nós no Brasil, não apenas entre acadêmicos e críticos de arte, mas entre os próprios artistas, no sentido de compreender melhor a potência transformadora daquilo que é efêmero por natureza.

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