Resumo

Este artigo investiga efeitos de sentido produzidos a partir de materialidades significantes das camisas adotadas por sujeitos-torcedores da seleção brasileira na Copa 2018. As camisas, enquanto espaço de significação, têm relação com os eventos sociopolíticos ocorridos no país, que provocaram inserções do político no esportivo. O corpus é constituído por materialidades sobre as camisas amarela, azul (oficiais) e vermelha (não-oficial) usadas pelo sujeito torcedor na Copa. Verificou-se que a diminuição do uso da camisa amarela foi provocada pelo efeito de rejeição não à seleção, mas à inserção do político na camisa, antes vista como lugar de nacionalismo soberano, provocando uma ressignificação da camisa azul e um efeito de divisão na posição-sujeito torcedor.

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