Resumo

O presente artigo buscou, a partir da entrevista como uma atleta profissional, conhecer a experiência da prática esportiva através da perspectiva do próprio atleta, tendo como referencial teórico a Fenomenologia Existencial. Buscou também questionar alguns conteúdos próprios à Psicologia do Esporte, na tentativa de contrapor a experiência real do atleta a este campo de conhecimento, procurando apontar alguns de seus possíveis limites. A metodologia utilizada na entrevista foi a de intervenção participativa. Foi encontrado que a experiência da prática esportiva vivida por atletas é absolutamente singular, podendo ser explicitado como fenômeno, não como conceito. As categorizações e os conceitos provenientes da Psicologia do Esporte tradicional se mostraram pouco compatíveis com a experiência real do atleta no esporte. Procurou ao final, colocar em questão justamente as formas de atuação do psicólogo esportivo.

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