Resumo

Temos nesse artigo a apresentação dos saberes atitudinais que emergiram a partir das intervenções em aulas de Educação Física com a aplicação de uma Unidade Didática em Esportes de Invasão através da Metodologia Callejera. A Metodologia Callejera é derivada do Fútbol Callejero, tendo sua dinâmica desenvolvida a partir da realização de um jogo composto por times mistos realizado em três Tempos, no 1º Tempo são estabelecidas as regras, no 2º Tempo joga-se balizado pelas regras criadas anteriormente e no 3º Tempo temos a contagem dos pontos para o placar final. A pesquisa ação foi realizada com alunos/as do 5º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública da rede estadual na cidade de São Carlos, São Paulo. As observações foram registradas em um diário de campo e retomadas para uma análise qualitativa, na qual emergiram duas categorias: “Mas ele ééé boooom!” e “As meninas ficam fazendo unha!”.

Referências

ARTAVIA-LORÍA, R. Defensores del Chaco: o futuro construído por todos. Santiago: Viva Trust, 2008.

BELMONTE, M. M.; GONÇALVES JUNIOR, L.; SOUZA JÚNIOR; O. M. de. Fútbol callejero e educação das relações de gênero. In: SALDANHA, D. F.; GONZALEZ, R. H. (orgs.). Projetos sociais para crianças e adolescentes. Juiz de Fora: Editora Garcia, 2018. p. 251-274.

BELMONTE, M. M; SOUZA JUNIOR, O. M. Fútbol callejero: da sua historicidade à potencialidade para o ser mais. In: COLÓQUIO DE PESQUISA QUALITATIVA EM MOTRICIDADE HUMANA: ECOMOTRICIDADE E BEM VIVER, 7., 2017, Aracaju; São Cristóvão. Anais [...]. São Carlos: SPQMH, 2017. p. 553-559.

BODGAN, R; BIKLEN, S. Notas de campo. In: BODGAN, R; BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos. Porto: Porto Editora, 1994. p.150-175.

BONFIM, A; MORAES, C. Mulher no futebol: no campo e nas arquibancadas. In: STEFANO, D; MENDONÇA, L. (orgs.). Direitos humanos no Brasil 2016: relatório da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos. São Paulo: Editora Outras Expressões, 2016. p. 177-187.

BRANDÃO, C. R. Jogar para competir ou jogar para compartir? Da competição contra o outro a cooperação com o outro. In: BRANDÃO, C. R. Aprender o amor: sobre um afeto que se aprende a viver. Campinas: Papirus, 2005. p. 85-116.

BRASIL. Ministério da Educação. Educação Física. In: Base Nacional Comum Curricular: educação é a base. Brasília: MEC/CONSED/UNDIME. 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/wp-content/uploads/2018/02/bncc-20dez-site.pdf. Acesso em: 10 maio de 2019.

CASTRO, L. E. A construção de valores orientada pela metodologia callejera na educação física escolar. 2018. Dissertação (Mestrado em Docência para a Educação Básica) – Faculdade de Ciências, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Bauru, 2018.

CFSS. Conselho Federal de Serviço Social. Machismo. Brasília: CFSS, 2019. (Série Assistente Social no combate ao preconceito, Caderno 6). Disponível em: http://www.cfess.org.br/arquivos/CFESS-Caderno06-Machismo-Site.pdf. Acesso em: 10 maio 2019.

DEL-MASSO, M. C. S; COTTA, M. A. C; SANTOS, M. A. P. Ética em pesquisa científica: conceitos e finalidades. São Paulo: Núcleo de Educação a Distância da Unesp; Programa Rede São Paulo de Formação Docente (Redefor II), 2014. (Texto 2 da disciplina 4 do curso Especialização em Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva). Disponível em: https://goo.gl/W2HX7b. Acesso em: 24 nov. 2018.

GONÇALVES JUNIOR, L; LEMOS, F. R. M; MORAES, F; VAROTTO, N. R. “Fútbol Callejero” na Educação Física Escolar: processos educativos emergentes de uma intervenção. Revista Brasileira de Iniciação Científica, Itapetininga, v. 5, n. 5, p. 104-120, out.-dez. 2018.

GONZALEZ, F. J; BRACHT, V. Metodologia do ensino dos esportes coletivos. Vitória: UFES, 2012.

GREGORY, B. H. M. Esporte e lazer: direitos de meninas e mulheres de todas as idades. Revista do Observatório Brasil da Igualdade de Gênero, v. 4, n. 6, p. 11-14, 2014.

JARA-HOLLIDAY, O. Para sistematizar experiências. 2. ed. Brasília: MMA, 2006.

MORAES, F. Educação física escolar e a contribuição da metodologia callejera nos conhecimentos atitudinais. 2020. Dissertação (Mestrado Profissional em Educação Física), Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2020.

OLIVEIRA, M. W.; SILVA, P. B. G.; GONÇALVES JUNIOR, L.; MONTRONE, A. V. G.; JOLY, I. Z. L. Processos educativos em práticas sociais: reflexões teóricas e metodológicas sobre pesquisa educacional em espaços sociais. In: OLIVEIRA, M. W.; SOUSA, F. R. (org.). Processos educativos em práticas sociais: pesquisa em educação. São Carlos: EdUFSCar, 2014. p. 29-46.

ROSSINI, L.; SERRANI, E.; WEIBEL, M.; WAINFELD, M. Fútbol callejero: juventud, liderazgo y participación - trayectorias juveniles en organizaciones sociales de América Latina. Buenos Aires: FUDE, 2012.

SÁNCHEZ, L; SALERMO, J. El Fútbol Callejero, un deporte inclusive en Chos Malal, Provincia del Nelquén. EFDeportes.com, Buenos Aires, v. 17, n. 175, p. 1-7, 2012.

SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Educação física. In: SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo Paulista. São Paulo: SEE, 2019. p. 247-279.

SOUZA JUNIOR, O. M; MARTINS, M. Z; BELMONTE, M. M. Fútbol Callejero e Educação Física Escolar: a explicação dos saberes atitudinais pelo jogo em três tempos. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE PEDAGOGIA DO ESPORTE, 6., 2015, Maringá. Anais [...]. Maringá: UEM, 2015. p. 1-6.

ZABALA, A. As sequências didáticas e as sequências de conteúdo. In: ZABALA, A. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: ArtMed, 1998. p. 53-87.

Acessar