Editora Autor. Brasil 1987. 122 páginas.

Sobre

Em feitio de prefácio 

Prefácio, não. Por que? Porque a magnitude desta obra está a. requerer quase um estudo, melhor dizendo ainda, está a reclamar um ensaia. Falta-me estro para tanto, embora me sobrem razões para admirar, em ritmo crescente, o autor do livro.

Direi, logo de início, que quem quiser escrevera história do esporte bra-sileiro, em modalidades específicas, recorrerá necessariamente a duas individualidades marcantes:. Caetano Carlos Paioli e Sylvio de Magalhães Padilha. Associados e indissociáveis na perseguição do mesmo ideal, ambos inscreveram a fogo seus nomes na saga magnífica de nossas conquistas em área tão fascinante. Padilha a compor. em momentos inesquecíveis, o magno poema de músculos elásticos e férrea vontade. Paioli a registrar-lhe os feitos memorávels„ em páginas que ganham andamento musical, Lado a Lado, um nas pistas ou nos congressos de importância ímpar, outro nas redações ou nos estúdios do ¡ornalismo eletrônico, não se limitaram a palmilhar caminhos por outrem. Nada disto, Abriram veredas para que elas se transformassem em amplas estradas. Agora, ei-los aqui. juntos como sempre. Padilha é o biografado. Paioli é o biógrafo. Em lances épicos, eles unem-se para que o grande beneficiário do rico presente seja o leitor. Marcas profundas de comovente humanidade os revestem, principalmente como pessoas, como seres que cresceram á custa de luta, por mercê de Deus terminadas em vitórias. "Padilha, quase uma lenda", milionariza em termos de valor a bibliografia nacional. Tem conrornos que transcendem os limites de um volume especializado, para altear.se como algo que mancará presença na universalidade .das bibliotecas ecléticas..

Prefácio? Não. Nunca. Para que? "Padilha, quase uma lenda", não pre-cisa dele. 

Helcio Carvalho de Castro 
Jornalista - Professor da Faculdade de Comunicação Social Casper Líbero 

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