Pai das Olimpíadas queria mulher só aplaudindo homem; paridade marca Paris
Por Jamil Chade (Autor).
Em UOL, 2024.
Resumo
Levou quase 130 anos. Mas, finalmente, os Jogos Olímpicos terão uma paridade de homens e mulheres no evento. O fenômeno que será registrado em Paris nesta semana, uma das bandeiras do COI (Comitê Olímpico Internacional), é uma das raras traições cometidas em relação ao ideal e regras estabelecidas pelo pai do movimento olímpico moderno, o barão Pierre de Coubertin.
O UOL teve acesso aos arquivos do fundador do movimento olímpico moderno, com sede em Lausanne (Suíça). Em seus documentos, anotações e entrevistas, Coubertin traça o que seria, pelo menos em sua opinião, a base do "olimpismo". Mas, de forma escancarada, o francês não deixava espaço para dúvidas: não haveria motivo para incluir as mulheres nos Jogos, salve para aplaudir na entrega dos prêmios aos homens
Em seus documentos, anotações e entrevistas, Coubertin traça o que seria, pelo menos em sua opinião, a base do "olimpismo". Mas, de forma escancarada, o francês não deixava espaço para dúvidas: não haveria motivo para incluir as mulheres nos Jogos, salve para aplaudir na entrega dos prêmios aos homens…