Paisagens, Caminhadas e Lazer Uma Abordagem Sistêmica do Desenvolvimento Turístico em Linha Nova/RS

O objetivo deste estudo é compreender as correlações e interações entre a paisagem, caminhadas de lazer e o contexto sistêmico de desenvolvimento turístico na cidade de Linha Nova, Rio Grande do Sul. O estudo de natureza aplicada tem abordagem qualitativa. Quanto aos procedimentos, caracteriza-se como um estudo de caso do município de Linha Nova. Foram entrevistados seis organizadores de caminhadas e disponibilizado um questionário online para pessoas que praticam caminhadas de lazer, totalizando 40 participantes. As respostas indicaram dois temas: a) A natureza como principal atrativo; b) Desenvolvimento econômico e turístico através das caminhadas. Os resultados demonstraram que existe uma relação positiva entre eventos de caminhada e o desenvolvimento da cadeia produtiva do turismo, além de uma percepção de “paisagem” associada à natureza, espaços naturais e cenários panorâmicos.

Referências

AUGUSTI, M. Andar a Pé: Indícios das Origens Modernas do Gosto de se Caminhar pelo Campo. Licere - Revista do Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Estudos do Lazer, v.24, n.2, p.624–665, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.35699/2447-6218.2021.34950. Acesso em: 12 jan 2024.

AVACC – Associação de Voluntários e Apoiadores dos Caminhos de Caravaggio. 2024. Disponível em: https://caminhosdecaravaggio.org/. Acesso em: 15 fev 2024.

BELLINGER, G. Archetypes: Interaction Structures of the Universe. 2004. Disponível em: https://www.systems-thinking.org/arch/arch.htm. Acesso em: 01 mar 2024.

BENI, M. Análise estrutural do turismo. São Paulo: Ed. do SENAC, 2003.

BESSE, J. O Gosto do Mundo: exercícios de paisagem. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2014. 234p.

BOULLÓN, R. C. Planificación del Espacío Turístico. México: Trilhas, 1985.

BRUHNS, H. A busca pela Natureza: turismo e aventura. Barueri: Manole, 2009.

CARVALHO, P.; ALVES, L. Pedestrianismo, festivais de caminhadas e turismo de natureza. O exemplo do Pampilhosa da Serra Walking Weekend. Cadernos de Geografia, n. 43, p. 25-38, 2021. Coimbra, Portugal. Disponível em: http://dx.doi.org/10.14195/0871-1623_43_2. Acesso em: 03 fev 2024.

CAUQUELIN, A. A Invenção da Paisagem. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

CUERVO, R. S. El Turismo como Medio de Comunicación Humana. Departmento de Turismo del Gobierno de Mexico. México, 1967. 226 p.

FÁVERO, I. Políticas de turismo: planejamento na região uva e vinho. Caxias do Sul, RS: Educs, 2006. 150p. Disponível em: https://ivanefavero.com.br/wp-content/uploads/2018/08/LIVRO.pdf. Acesso em: 15 fev 2024.

GROS, F. Caminhar, uma filosofia. São Paulo: É Realizações, 2010.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). @Cidades. Brasil, Rio Grande do Sul, Linha Nova. 2022. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/linha-nova/panorama. Acesso em: 12 dez 2023.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). @Cidades. 2024. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/. Acesso em: 12 jan 2024.

INGOLD, T. The perception of the environment: essays on livelihood, dwelling and skill. Londres: Routledge, 2000.

JAFARI, J. Toward a Framework for Tourism Education: Problems and Prospects. Annals of Tourism Research, v.8, n.1, p.13-34, 1981. Disponível em: https://doi.org/10.1016/0160-7383(81)90065-7. Acesso em: 01 mar. 2024.

KASPER, H. O Processo de Pensamento Sistêmico: um estudo das principais abordagens a partir de um quadro de referência proposto. 2000. 308 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Escola de Engenharia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2000. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/9013. Acesso em: 10 dez 2023.

KNUPP, M. Fundamentos do Turismo [livro eletrônico]. Curitiba: InterSaberes, 2015. 2Mb. PDF. 195 p.

LEÃO, A.; DALLGALO, A.; KANASHIRO, M. Mudanças no comportamento de caminhada durante a pandemia de COVID-19 no Brasil. In: ENCONTRO NACIONAL DE TECNOLOGIA DO AMBIENTE CONSTRUÍDO, 19, 2022, Canela. Anais... Porto Alegre: ANTAC, 2022. p. 1-10. Disponível em: https://eventos.antac.org.br/index.php/entac/article/view/2022/1970. Acesso em: 11 dez 2023.

LEIPER, N. The Framework of Tourism: Towards a Definition of Tourism, Tourist and the Tourist Industry. Annals of Tourism Research, v. 6, n. 4, p. 390-407, 1979. Disponível em: https://doi.org/10.1016/0160-7383(79)90003-3. Acesso em: 01 mar. 2024.

LINHA NOVA. Decreto Municipal n° 1.793, de 07 de fevereiro de 2022. Plano Municipal de Desenvolvimento da Cultura e Turismo. 2022. Disponível em: http://www.linhanova.rs.gov.br/web/legislacao/ver/1866/1793. Acesso em: 10 dez 2023.

LINHA NOVA. Spassweg: caminhos autoguiados. 2024a. Disponível em: http://www.linhanova.rs.gov.br/web/spassweg. Acesso em: 11 fev 2024.

LINHA NOVA. Produção primária corresponde a 92% do retorno do ICMS gerado no município. 2024b. Disponível em: http://www.linhanova.rs.gov.br/web/noticia/1636/producao-primaria-corresponde-a-92-do-retorno-do-icms-gerado-no-municipio. Acesso em: 05 mar 2024.

LIPOVETSKY, G. A Felicidade Paradoxal: ensaio sobre a sociedade de hiperconsumo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

MACIEL, L.; SILES, M.; BITENCOURT, M. Alterações na vegetação herbácea de floresta ombrófila densa decorrentes do uso em uma trilha turística na Serra do Mar em São Paulo, Brasil. Acta Bot. Bras., v.25, n.3, 2011. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-33062011000300016. Acesso em: 28 fev 2024.

MADERUELO, J. El Paisage: génesi de um concepto. Madrid: Abada Editores, 2005.

MAIOLI, M.; TOMELIN, C. Estratégias competitivas praticadas por empresas de organização de eventos de Curitiba e região metropolitana – PR. Revista de Turismo Contemporâneo, v. 7, n. 2, p. 240-259, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/turismocontemporaneo/article/view/16975/12281. Acesso em: 25 fev 2024.

MARCONDES, N.; BRISOLA, E. Análise por triangulação de métodos: um referencial para pesquisas qualitativas. Revista Univap, v. 20, n. 35, jul. 2014. Disponível em: https://doi.org/10.18066/revunivap.v20i35.228. Acesso em: 12 dez 2023.

MEIRA, J.; CONCEIÇÃO, C.; ANJOS, F. Aplicação da abordagem sistêmica no turismo: uma análise dos artigos publicados nos anais dos seminários da ANPTUR. Anais da ANPTUR. SEMINÁRIO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO EM TURISMO, 12. 2015. Natal, RN. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/283053897_Aplicacao_da_Abordagem_Sistemica_no_Turismo_Uma_Analise_dos_Artigos_Publicados_nos_Anais_dos_Seminarios_da_ANPTUR. Acesso em: 15 fev 2024.

MENDES, H. Acerca da paisagem. Revista-Valise, Porto Alegre, v. 6, n. 11, p. 37-46, 2016. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/RevistaValise/article/view/62798. Acesso em: 25 fev 2024.

MINAYO, M.; SOUZA, E.; CONSTANTINO, P.; SANTOS, N. Métodos, técnicas e relações em triangulação. In: MINAYO, M.; ASSIS, S.; SOUZA, E. (ORG.) Avaliação por triangulação de métodos: abordagem de programas sociais. 1. reimp. Rio de Janeiro, RJ: FIOCRUZ, 2005. 244 p.

MOLINA, S. Conceptualización del Turismo. México: Limusa, 1991.

MORAES, A.; MONT'ALVÃO, C. Ergonomia: conceitos e aplicações. 4. ed., rev. atual. e ampl. Teresópolis, RJ: 2AB, 2010. 223 p.

PRODANOV, C.; FREITAS, E. Metodologia do trabalho científico: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo Hamburgo, RS: Feevale, 2013. 276 p.

SEBASTIÃO, G. A paisagem como forma simbólica: uma análise da teoria da paisagem de Anne Cauquelin. ARS, n. 41, ano 19, p. 493-521, UFABC, 2021. Disponível em: https://pdfs.semanticscholar.org/e2f0/99e84cc3b8446a5a86a1672e19e1569a3506.pdf Acesso em: 15 fev 2024.

SCHAMA, S. Paisagem e memória. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

SENGE, P. A quinta disciplina: arte e prática da organização que aprende. São Paulo: Editora Best Seller, 2018.

SESSA, A. Turismo e Política de Desenvolvimento. Porto Alegre: Uniontur, 1985.

SOULARD, D. Impacts of Recreational Trails on Wildlife Species: implications for Gatineau Park. 2017. 67 f. Dissertação (Mestrado em Sustentabilidade ambiental). University of Ottawa: Institute of the Environment, Otrawa, Canadá, 2017. Disponível em: https://ruor.uottawa.ca/server/api/core/bitstreams/2777e3ef-1ea4-473d-b1cd-aecbcc5e7cff/content. Acesso em: 01 mar 2024.

THIRY-CHERQUES, H. Saturação em pesquisa qualitativa: estimativa empírica de dimensionamento. Revista PMKT, v. 3, n. 2, p. 20-27, 2009. Disponível em: http://www.revistapmkt.com.br/Portals/9/Edicoes/Revista_PMKT_003_02.pdf. Acesso em: 03 mar. 2024.

TONIOL, R. A caminhada como produtora de sentidos: uma etnografia das experiências de “caminhadas na natureza” no âmbito de uma política pública. Revista Transporte y Territorio, n. 5, 2011, Universidad de Buenos Aires. p. 29-47. Disponível em: www.rtt.filo.uba.ar/RTT00503029.pdf. Acesso em: 31 jan 2024.

VÍCTORA, C.; KNAUTH, D.; HASSEN, M. Pesquisa qualitativa em saúde: uma introdução ao tema. Porto Alegre: Tomo, 2000.

XUNTA DE GALÍCIA. O caminho de Santiago. 2024. Disponível em: https://www.caminodesantiago.gal/pt/inicio. Acesso em: 03 mar 2024.

WHITE, W. Sociedade de esquina. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005.

ZANINI, P.; MORAES, G.; MARIOTTO, F. Para que servem os Estudos de Caso Único? ENCONTRO DA ANPAD, 35. 2011. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/317693973_Para_que_servem_os_Estudos_de_Caso_Unico. Acesso em: 15 fev. 2024.

Acessar