Papel da atividade física habitual na prevenção e no tratamento da esteatose hepática não alcoólica: um estudo de coorte com 5860 sujeitos
Por Aline Mendes Gerage (Autor), Raphael Mendes Ritti Dias (Autor), Gabriel Grizzo Cucato (Autor), Raquel D.O. Conceição (Autor), Raul D. Santos (Autor), Márcio Sommer Bittencourt (Autor), Márcio Sommer Bittencourt (Autor).
Em VI Congresso Brasileiro de Metabolismo, Nutrição e Exercício - CONBRAMENE
Resumo
O objetivo deste estudo foi analisar a associação entre a atividade física e a incidência ou reversão da esteatose hepática não alcoólica (EHNA). A amostra foi composta por 5860 sujeitos avaliados na linha de base e no seguimento. Sujeitos sem EHNA na linha de base e que permaneceram ou tornaram-se ativos no seguimento apresentaram menor odds de desenvolver a doença, após ajustes por todas as variáveis de confusão (OR = 0,75; P = 0,04 e OR = 0,75; P = 0,03, respectivamente). Entre aqueles com EHNA na linha de base, tornar-se ou manter-se ativo foi associado com a reversão da doença apenas quando o índice de massa corporal (IMC) não foi considerado (OR = 0,64; P = 0,01 e OR = 0,66; P = 0,01, respectivamente). Conclui-se que a atividade física associa-se com menor incidência de EHNA. Em indivíduos com EHNA, esta associação parece ser mediada pelas modificações no IMC. Palavras-chave: doença hepática gordurosa não alcoólica, atividade motora, estudo longitudinal.