Resumo

No Brasil, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres de todas as regiões, com taxas mais altas nas regiões Sul e Sudeste. Para cada ano do triênio 2023-2025 foram estimados 73.610 casos novos, o que representa uma taxa ajustada de incidência de 41,89 casos por 100.000 mulheres. A doença oncológica pela sua natureza metabólica, leva a alterações fisiológicas decorrentes dos tratamentos antineoplásicos e de sua própria evolução. De modo geral, os tratamentos causam uma redução da capacidade física, associada com fadiga, dor, perda de força muscular e dependem da gravidade da doença e do tipo de tratamento. Objetivo: Avaliar as variáveis antropométricas, força muscular e nível de atividade física em mulheres com câncer de mama em tratamento quimioterápico. Metodologia: 6 mulheres de meia idade (55,5 ± 17,9 anos) em tratamento quimioterápico de câncer de mama não metastático adjuvante e neoadjuvante, recrutadas no centro de quimioterapia de um Hospital Particular na cidade de Bauru/SP, foram avaliadas em relação ao nível de atividade física e comportamento sedentário (avaliadas pelo Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), variáveis antropométricas (estatura, massa corporal e índice de massa corporal) e força de preensão palmar (direita e esquerda) - (dinamômetro de punho hidráulico). Resultados: As pacientes avaliadas no presente estudo, foram classificadas como irregularmente ativas pelo IPAQ. Bem como, em relação a força muscular periférica apresentaram-se com Handgrip direito: 15,8 ± 2,8 kgf (lado direito abaixo dos valores de referência) e Handgrip esquerdo: 15,6 ± 3,6 kgf (lado esquerdo abaixo dos valores de referência), uma vez que valores desejáveis para mulheres no teste de dinamometria apresenta-se com força de preensão palmar: ≥ 16 kgf.

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