Parâmetros de força muscular e nível de atividade física de pacientes com câncer de mama em tratamento quimioterápico: um estudo piloto
Por Victoria Scavassa Bailoni (Autor), Bianca Fernandes (Autor), Vanessa Teixeira Do Amaral (Autor), Guilherme Peres Donatto (Autor), Emmanuel Gomes Ciolac (Autor), Ariane Pereira Ramirez (Autor).
Em 47º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
No Brasil, o câncer de mama é o mais incidente em mulheres de todas as regiões, com taxas mais altas nas regiões Sul e Sudeste. Para cada ano do triênio 2023-2025 foram estimados 73.610 casos novos, o que representa uma taxa ajustada de incidência de 41,89 casos por 100.000 mulheres. A doença oncológica pela sua natureza metabólica, leva a alterações fisiológicas decorrentes dos tratamentos antineoplásicos e de sua própria evolução. De modo geral, os tratamentos causam uma redução da capacidade física, associada com fadiga, dor, perda de força muscular e dependem da gravidade da doença e do tipo de tratamento. Objetivo: Avaliar as variáveis antropométricas, força muscular e nível de atividade física em mulheres com câncer de mama em tratamento quimioterápico. Metodologia: 6 mulheres de meia idade (55,5 ± 17,9 anos) em tratamento quimioterápico de câncer de mama não metastático adjuvante e neoadjuvante, recrutadas no centro de quimioterapia de um Hospital Particular na cidade de Bauru/SP, foram avaliadas em relação ao nível de atividade física e comportamento sedentário (avaliadas pelo Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), variáveis antropométricas (estatura, massa corporal e índice de massa corporal) e força de preensão palmar (direita e esquerda) - (dinamômetro de punho hidráulico). Resultados: As pacientes avaliadas no presente estudo, foram classificadas como irregularmente ativas pelo IPAQ. Bem como, em relação a força muscular periférica apresentaram-se com Handgrip direito: 15,8 ± 2,8 kgf (lado direito abaixo dos valores de referência) e Handgrip esquerdo: 15,6 ± 3,6 kgf (lado esquerdo abaixo dos valores de referência), uma vez que valores desejáveis para mulheres no teste de dinamometria apresenta-se com força de preensão palmar: ≥ 16 kgf.