Parkour e Infância: Possibilidades e Criatividade do Corpo nas Aulas de Educação Física
Por Moaldecir Freire Domingos Junior (Autor), Jonathan Martins Pinto (Autor).
Em XXI Congresso Brasileiro de Ciências do Esporte e VIII CONICE - CONBRACE
Resumo
APRESENTAÇÃO
As seis fotos selecionadas para esse evento são fruto de uma rica experiência pedagógica sobre o Parkour como conteúdo das aulas de Educação Física no 1º ano do Ensino Fundamental do Núcleo de Educação da Infância, o Colégio de aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Esse Colégio compreende a infância como uma invenção sócio-cultural e que possui suas características próprias, devendo oferecer aulas em um clima de ludicidade e de acordo com temas de pesquisa e questões formuladas pelas crianças, traçando objetivos e estratégias de ensino que dialogam os saberes dos diferentes componentes curriculares. Nesse caminho, o Parkour foi escolhido pelas crianças porque elas estavam estudando sobre a natureza, as estações do ano, as fases da lua, ou seja, os movimentos naturais. Assim, eles perguntaram: Quais são os movimentos naturais do corpo? Como podemos fazer movimentos com o nosso corpo? Daí, um estudante fala que no celular do pai dele tem um jogo (aplicativo) onde deve-se controlar um traceur (praticante do Parkour) e fazer movimentos naturais por onde ele passa (ruas, calçadas, prédios, corrimões). Em um clima de conversa foi acordado entre professores e estudantes que iríamos estudar o Parkour como conteúdo das aulas de Educação Física para conhecer os movimentos “naturais” do corpo.