Parkour: Mensuração do Metabolismo Energético e Morfofisiológico de Seus Praticantes
Por Cassio Dias de Andrade Júnior (Autor), Guilherme Natan Paiano dos Santos (Autor), Ana Cláudia Ferreira (Autor), Marcelo Romanovitch Ribas (Autor), Julio Cesar Bassan (Autor).
Em Revista Brasileira de Medicina do Esporte v. 22, n 1, 2016.
Resumo
Objetivo: Analisar o comportamento do metabolismo energético e do sistema cardiorrespiratório durante uma sessão de parkour. Método: Foram avaliados 18 indivíduos praticantes da modalidade. O comportamento do metabolismo energético durante uma sessão de parkour foi avaliado por meio da frequência cardíaca (FC), lactato e glicose. Resultados: Os resultados indicaram que a FC média durante a sessão de treino foi de 167,64 ± 7,05 bpm representando 84,36 ± 3,52 %. O lactato inicial foi de 4,49 ± 3,08 mmol/L e o final de 9,23 ± 3,08 mmol/L onde p-valor para as variáveis foi de p = 0,0007. A glicose inicial foi de 73,6 ± 20,71 mg/dL e final de 76,06 ± 20,20 mg/dL assumindo um p-valor de p = 0,7408. Em se tratando da composição corporal, o percentual de gordura foi de 8,78 ± 2,82 %, a dobra que mais apresentou acúmulo de gordura foi do abdômen 12,32 ± 5,69 mm. Conclusão: Conclui-se que a modalidade parkour tem predominância do metabolismo anaeróbio glicolítico, com suporte do metabolismo aeróbio. Além disso, devido à especificidade da modalidade, seus praticantes possuem baixo percentual de gordura.