Sobre
Freire busca nas ruas a inspiração para seu rabalho, fazendo da escola apenas um palco, digamos ssim, mais técnico ? no sentido de ser lugar apropriado ara sistematizar os fundamentos do futebol. E não está preocupado em formar craques ou campeões, embora não os xclua como resultado final. Apenas quer aprofundar o ráter lúdico do jogar bola, mostrando que aprender e entir prazer não se opõem, ao contrário. E quer dar ao utebol todo o sentido social que dele se pode extrair, nsinando a perder e a ganhar, a lidar com a vitória e com frustração, habilidades que, quando assimiladas, só azem o homem ser mais feliz e ajustado (Juca Kfouri ? xcerto do prefácio).
"O futebol tem me ensinado muitas coisas boas, provavelmente as melhores que aprendi em toda a minha vida. Agora, tanto tempo depois, resolvi escrever um livro que contasse o que sei ensinar e aprender. As lições, eu as dei para milhares e milhares de jovens. As histórias, eu as vivi na rua, nos estádios e campos de várzea. Gostaria de contribuir para que o futebol faça tão bem para as outras pessoas como fez para mim. Esta é a razão deste livro."
João Batista Freire
Prefácio
É com alegria que prefacio o livro do professor João Batista Freire. Não só pelo seu conteúdo, ainda raro nas bibliotecas do país, como também pela sua forma, agradável e clara, suficientemente simples para interessar até mesmo aqueles que não são especialistas no apaixonante tema tratado pela pedagogia do movimento.
Freire busca nas ruas a inspiração para seu trabalho, fazendo da escola apenas um palco, digamos assim, mais técnico - no sentido de ser lugar apropriado para sistematizar os fundamentos do futebol. E não está preocupado em formar craques ou campeões, embora não os exclua como resultado final. Apenas quer aprofundar o caráter lúdico do jogar bola, mostrando que aprender e sentir prazer não se opõem, ao contrário. E quer dar ao futebol todo o sentido social que dele se pode extrair, ensinando a perder e a ganhar, a lidar com a vitória e com a frustração, habilidades que, quando assimiladas, só fazem o homem ser mais feliz e ajustado.
Devem ser poucos os brasileiros que um dia não sonharam em ser jogador de futebol. São muitos os que sonham até hoje com tal possibilidade, entre os quais o autor destas poucas linhas à guisa de prefácio e o próprio professor que assina a obra.
Pois Freire acredita que, se a inspiração não é necessariamente democrática, a transpiração está ao alcance de todos.
Sua experiência é o bastante para justificar a crença e seu método ajuda a transformar aparentemente o impossível numa bela surpresa.
Além do mais, os casos que conta são suficientes para enriquecer quem tiver fome de bola para ir até o fim, da teoria à prática.
O livro de Freire é mais um gol do inesgotável futebol brasileiro.
Juca Kfouri