Percepção Ambiental de Montanhistas Experientes do Sul de Santa Catarina: Possibilidades e Limites Educacionais
Por Romulo Luiz da Graça (Autor), Fátima Elizabeti Marcomin (Autor).
Resumo
Introdução: Tem se observado um número cada vez maior de praticantes de atividades junto aos ambientes naturais. A presente pesquisa é um recorte da dissertação intitulada “Escalando novos espaços e contextos para a Educação Ambiental: a percepção de montanhistas do sul de Santa Catarina”, apresentada ao PPGE/UNISUL. Objetivo: interpretar a percepção ambiental dos praticantes de Atividades de Aventura em Ambientes Naturais, do Grupo de Montanhismo Tubaronense (GMT), com vistas a identificar se a percepção ambiental apresentada constitui uma ferramenta para processos educativos comprometidos com uma maior inserção humana nos ambientes naturais. Metodologia: A pesquisa, qualitativa, de cunho fenomenológico, empregou a técnica do Grupo Focal (GF) com sete montanhistas, experientes, vinculados ao GMT. O ambiente escolhido para a sessão grupal foi o Morro da Antena, localizado no bairro Congonhas na cidade de Tubarão. Para interpretar e descrever a percepção ambiental, à luz da interpretação fenomenológica, se elencou grandes temas e sub-temas evidenciando o que consideramos neste estudo, “contextos interpretativos”. Tais contextos incorporaram os principais eixos temáticos identificados nas narrativas. Resultados: Para o presente trabalho, efetuou-se um recorte da mencionada pesquisa abordando, então, somente dois contextos interpretativos que emergiram do sub-tema: Orientação aos visitantes. Constata-se que esta “formação” se deu através de saberes oriundos de suas vivências, de sua experiência de vida, com base naquilo que o praticante já vivenciou. Embora as iniciativas desses praticantes sejam ainda muito tímidas, e careçam de certa fundamentação, os esforços na direção de sensibilizar sujeitos para a preservação ambiental devem ser reconhecidos. Considerações Finais: Contudo, há um esforço e dinâmica no intuito de sensibilizar os grupos envolvidos por eles acerca da preservação ambiental. Logo, processos não formais ainda que incipientes, são tencionados.