Resumo

  O objetivo deste estudo foi avaliar e comparar a percepção de qualidade de vida de idosos praticantes de exercícios resistidos no Projeto Vida Corrida da UNISUAM, no Município do Rio de Janeiro, e de idosos não praticantes de atividade física. Foram estudados 30 indivíduos do sexo masculino, 15 idosos fisicamente ativos, com idades entre 60 e 76 anos (66,8 ± 4,75 anos), e 15 idosos não participantes de um programa de atividade física, com idades entre 60 e 80 anos (67,26 ± 6,68 anos). O instrumento utilizado para a coleta dos dados foi o questionário SF-36. Os resultados evidenciaram a melhor pontuação do grupo fisicamente ativo em quase todos os domínios (capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, saúde mental, vitalidade, aspectos sociais), com exceção do domínio aspecto emocionalConclui-se que a emancipação física e a manutenção da capacidade funcional através de um estilo de vida ativo, a partir da sexta década de vida, implicam um melhor resultado na percepção de qualidade de vida. Os dados mostram diferenças significativas entre a percepção do grupo fisicamente ativo em relação ao grupo de sedentários. Em todos os domínios do questionário SF-36, exceto o domínio limitações por aspectos emocionais, o grupo fisicamente ativo obteve resultados superiores aos do grupo de sedentários. Pode-se afirmar, portanto, a importância do Projeto Vida Corrida, do Centro Universitário Augusto Motta, para o bairro da Vila da Penha e adjacências. A prática dos exercícios resistidos no cotidiano dos idosos favorece um melhor desempenho físico, psicológico, mental, tornando-os menos propensos às patologias que normalmente acompanham a terceira idade.

         

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