Resumo

Em 2020, o vírus COVID-19 chegou ao Brasil e atingiu grande parte do território nacional. Entre as medidas de segurança para evitar a propagação, foram fechados comércios não essenciais, como academias. Contudo, sugere-se que a prática de exercício físico pode ajudar na prevenção da COVID-19. Este estudo teve como objetivo analisar a percepção de segurança dos indivíduos que frequentam academias climatizadas da cidade de Manaus quanto ao contágio da COVID-19 nesses ambientes. Foi elaborado um questionário autoaplicável abordando aspectos psicossociais, de saúde e comportamentais. Foram adotadas análises descritivas para variáveis ​​categóricas e numéricas. A associação foi testada através da aplicação do teste Qui-quadrado de Pearson ou teste exato de Fisher. A significância foi fixada em 5%. Para 151 entrevistados, a percepção de ocupar espaço, a satisfação com a academia, o medo de morrer, a autopercepção de saúde e ter doença crônica não transmissível foram variáveis ​​determinantes para apresentar maior ou menor percepção de segurança (p < 0,05 para todos variáveis). Embora as academias cumpram as recomendações dos órgãos reguladores, os aspectos pessoais influenciaram mais a percepção de segurança ao frequentar academias climatizadas em Manaus.

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