Resumo

A qualidade de vida relaciona-se com o bem estar físico, social e psicológico, sendo um dos meios para o seu desenvolvimento, a prática regular do exercício físico. Este trabalho visa detectar os principais benefícios psicofisiológicos da prática regular do exercício físico, analisando a relação entre o exercício e a possível diminuição do grau de depressão em praticantes e não praticantes de exercício, além de trazer a possibilidade dessa prática ser utilizada como terapia auxiliar no tratamento farmacológico da depressão. No estudo, a observação foi caracterizada através da coleta de dados, onde foram utilizados dois modelos de questionários, o Inventário de Beck para mensurar o nível de depressão nos indivíduos estudados e o IPAQ 8.0 (versão curta) com objetivo de identificar o nível de atividade física. A população foi composta por 102 pessoas de ambos os gêneros, com faixa etária entre 20 a 65 anos, na cidade de Fortaleza. Os resultados demonstram níveis leves de depressão nos dois grupos e nível moderado nas mulheres que não praticavam nenhum exercício orientado. Além disso, observou-se que os graus leves e moderados encontravam-se em maior prevalência no grupo que não praticavam exercícios físico (45%), já nos praticantes regulares de exercícios físicos esse índice encontrava-se relevantemente menor (18,46%). Portanto, pessoas que praticam exercício físico de forma regular podem estar mais protegidas contra desordens depressivas, além de poder proporcionar uma diminuição no grau de depressão.

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