Resumo

Para Huizinga (2004, p.33), “o jogo é uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e determinados limites de tempo e de espaço, segundo regras livremente consentidas, mas absolutamente obrigatórias, acompanhado de um sentimento de tensão e alegria”; o jogo traz possibilidades de vivenciar uma nova realidade, diversos ambientes que pode ser explorados, a socialização e integração das crianças, a importância da formação das regras para o estabelecimento da ordem, clareza do jogo, dentre outros aspectos. Kishimoto (2003, p 24) caracteriza os jogos populares como jogos tradicionais infantis, “pois incorporam a mentalidade popular, expressando-se, sobretudo, pela oralidade, além de guardar a produção espiritual de um povo em certo período histórico”. Essa mesma autora (2003, p.19) atribui ao jogo dupla função, o lúdico e educativo, ao passo que defende o equilíbrio entre estas funções como objetivo do jogo educativo. Diante desse contexto, justifica-se a realização de estudos que busquem melhor compreender o jogo e o papel do professor como agente mediador do processo de ensino aprendizagem. Nesse sentido, Castellani Filho et al.(2009, p.65) consideram que o “jogo é uma invenção do homem, um ato em que sua intencionalidade e curiosidade resultam num processo criativo, para modificar, imaginariamente, a realidade e o presente” . Assim, abrem-se espaços vitais para que os jogos e brincadeiras populares entrem nas aulas de Educação Física, uma vez que eles já fazem parte do cotidiano das crianças e  esse fato pode beneficiar a aprendizagem

Acessar