Resumo

Objetivos:
O objetivo deste trabalho foi obter informações acerca da percepção de qualidade de vida de praticantes de Atividades Físicas de Aventura (AFA) e de indicadores relacionados à qualidade de vida.

Métodos e Resultados:
A amostra foi composta por 32 indivíduos de ambos os sexos, sendo 16 praticantes de AFA (27,13 ± 3,86 anos) e 16 sedentários (34,69 ± 13,38 anos). Os voluntários foram entrevistados seguindo um questionário estruturado, desenvolvido para este trabalho, com perguntas sobre temas relacionados à qualidade de vida. Foi observado que o grupo de praticantes apresentou uma maior preocupação com relação à alimentação. Para exemplificar, podemos citar o fato de que 61,5% dos sedentários afirmaram que raramente ou nunca tomam um bom café da manhã, enquanto apenas 6,3% dos praticantes relataram esta mesma resposta. Um maior percentual do grupo de praticantes (68,7%) relatou disposição para realizar atividades extras no fim do dia em relação ao grupo sedentário (46,1%). Dos praticantes, 56,3% consideram sua saúde ótima, em contraste com 30,8% dos sedentários. A mesma quantidade de praticantes considera sua qualidade de vida ótima, em contraste a 23,1% dos sedentários.

Conclusão:
Os resultados obtidos mostram como é evidente a percepção de aceitação de uma boa qualidade de vida por parte dos que praticam AFA em relação ao grupo de sedentários. Outros indicadores relacionados à qualidade de vida também indicam para uma melhor qualidade de vida dos praticantes de AFA em relação ao grupo sedentário. Seria interessante a comparação futura com praticantes de outros esportes.