Percepção subjetiva de esforço em sessões de treinamento de polo aquático: uma comparação entre a expectativa do preparador físico e a percepção dos atletas
Por Marcos Vinicius Dos Santos Vitor (Autor), Thiago Batista (Autor), Jerusa Petróvna Resende Lara (Autor), Cesar Cavinato Cal Abad (Autor), Renan Augusto Rossin (Autor), Vinicius Batista Martines (Autor).
Em 47º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
A Percepção Subjetiva de Esforço de uma sessão de treino (PSEs) é uma ferramenta não invasiva, de baixo custo financeiro e de fácil aplicação para monitoração do treinamento físico. Mas para que atletas melhorem o condicionamento conforme objetivos pré-estabelecidos, é preciso verificar concordância entre a carga de treinamento planejada pelos treinadores e a carga de treinamento percebida pelos atletas.
Objetivo: Verificar se a carga de treinamento planejada pelo treinador coincide com as cargas de treinamento percebidas pelos atletas conforme idade (Adulto e Sub 20) e intensidade (baixa, moderada e alta).
Métodos: Um preparador físico (PF) e onze atletas de Polo Aquático [Adulto (N = 4, 28,5±5,4anos, 95,9±9,7Kg, 1,83±0,02m e Sub-20 (N = 7, 18,5±0,5anos, 88,0±26,4Kg, 1,84±0,05m)] participaram de 7 semanas de treinamento. Ao todo foram registradas PSEs de 34 sessões (alta intensidade = 17, média = 6 e baixa = 11). O PF indicava sua expectativa de PSEs 30 min antes da sessão e os atletas respondiam a PSEs de 15 a 30 min após cada sessão de treinamento. As comparações das PSEs reportadas pelo PF e pelos atletas foram comparadas por categoria e conforme as diferentes intensidades de treinamento. Para isso, foi aplicado o Teste de Mann–Whitney com nível de significância de p<0,05.