Resumo

A prática de atividade física tem se tornado consistente no âmbito da avaliação das condições de saúde pela importante relação com eventos que abordam a qualidade de vida de jovens, adultos e idosos. Buscou-se verificar a motivação, a prevalência de doenças crônicas não transmissíveis e percepções acerca da prática de musculação em freqüentadores de uma academia na Baixada Fluminense. Trata-se de uma pesquisa quantitativa e a amostra foi composta por 91 indivíduos, sendo 76,9% do sexo feminino e 23,1% masculino, 63,74% ficaram com o IMC na faixa da normalidade (18,5 a 24,9 Kg/m2), 69,23% levam mais de uma hora para concluir a sessão, 63,74% treinam de cinco a seis vezes por semana. Quanto ao tempo de prática na academia 50,55% faz de até seis meses, 38,46% fazem musculação a mais de dois anos. O motivo para a prática foi à saúde com 74,73%, o tipo de treinamento foi à definição com 72,53%, o intervalo de 30 a 45 segundos entre as séries com 59,34% e a troca do programa com 46,15%. 95,60% praticam exercício aeróbio, 41,76% realiza de 16 a 30 minutos, 52,75% de 3 a 4 vezes por semana. Dos familiares 68,13% são hipertensos e 49,45% dos participantes têm dor de cabeça, entretanto 85,71% apresentaram melhora no ânimo. Os fatores motivacionais foram saúde e a estética. Quanto às doenças crônicas hipertensão arterial e diabetes foram mais recorrentes nos familiares, enquanto a dor de cabeça foi o agravo à saúde mais destacado pelos participantes. As melhoras percebidas pelos mesmos foram o ânimo, maior disposição no dia a dia, força muscular e autoestima. A união desses fatores pode favorecer a uma melhoria da qualidade de vida, o que remete a contribuições positivas do programa de exercícios realizados.

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