Perfil Antropométrico e Neuromuscular da Seleção Brasileira de Softbol
Por Patricia Fernandes Vidal de Moraes (Autor), Eduardo Rossato de Victo (Autor), Denise Maki Kunitake (Autor), Rafael Rodrigues de Moraes (Autor), Sandro Rodrigo Nascimento Benzi (Autor), Timoteo Leandro Araujo (Autor), Victor Keihan Rodrigues Matsudo (Autor), Karina Mayumi Hatano (Autor).
Em 40º Simpósio Internacional de Ciências do Esporte SIMPOCE
Resumo
INTRODUÇÃO: O Softbol é um esporte com semelhanças ao Beisebol, e embora seja pouco divulgado no país, atualmente o Brasil ocupa a 11ª posição no mundo. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi verificar o perfil antropométrico e neuromuscular de atletas da seleção brasileira de Softbol feminino. MÉTODOS: Avaliamos 12 atletas do sexo feminino da seleção brasileira de Softbol. O peso, porcentual de gordura e massa muscular foram obtidos através de uma balança de bioimpedância e a estatura através de um estadiômetro. O teste de shuttle run, impulsão horizontal e abdominal foram utilizados para avaliar a agilidade, a força de membros inferiores e a força de tronco respectivamente, seguindo a padronização do CELAFISCS. A força de membros superiores foi obtida através do teste de arremesso de medicine ball de Johnson e Nelson (1979) adaptado com uma bola de 4 kg. Utilizamos análise descritiva com média, desvio padrão e a variância do mínimo e máximo. O índice Z foi determinado através do quanto o indivíduo se afasta da normalidade populacional em unidades de desvio padrão nos resultados de aptidão física. RESULTADOS: As atletas tinham uma média de idade de 23±4,91 anos. Os resultados antropométricos mostraram que as atletas apresentaram, em média, 63,44±6,30 kg de massa corporal, 162±7,55 cm de estatura e IMC de 24,07±2,56 kg/m². O porcentual de gordura e a massa muscular foram de 22,29±5,59% e 27±2,57 kg, respectivamente. A agilidade média foi de 10,49±0,47 segundos. A força de membros superiores, inferiores e abdominal foram respectivamente, de 325±38,08 cm, 181±17,93 cm e 44±8,27 repetições. No índice Z, as atletas estavam em média -2,18, 2,8 e 2,2 comparadas à média da população na agilidade, força de membros inferiores e de tronco. CONCLUSÃO: Conclui-se, portanto, que o perfil da elite feminina do Softbol brasileiro, está demonstrado por meio de média, desvio padrão e índice Z, servindo como base para orientação na seleção e aprimoramento no treinamento.