Resumo

INTRODUÇÃO: O Softbol é um esporte com semelhanças ao Beisebol, e embora seja pouco divulgado no país, atualmente o Brasil ocupa a 11ª posição no mundo. OBJETIVO: O objetivo do presente estudo foi verificar o perfil antropométrico e neuromuscular de atletas da seleção brasileira de Softbol feminino. MÉTODOS: Avaliamos 12 atletas do sexo feminino da seleção brasileira de Softbol. O peso, porcentual de gordura e massa muscular foram obtidos através de uma balança de bioimpedância e a estatura através de um estadiômetro. O teste de shuttle run, impulsão horizontal e abdominal foram utilizados para avaliar a agilidade, a força de membros inferiores e a força de tronco respectivamente, seguindo a padronização do CELAFISCS. A força de membros superiores foi obtida através do teste de arremesso de medicine ball de Johnson e Nelson (1979) adaptado com uma bola de 4 kg. Utilizamos análise descritiva com média, desvio padrão e a variância do mínimo e máximo. O índice Z foi determinado através do quanto o indivíduo se afasta da normalidade populacional em unidades de desvio padrão nos resultados de aptidão física. RESULTADOS: As atletas tinham uma média de idade de 23±4,91 anos. Os resultados antropométricos mostraram que as atletas apresentaram, em média, 63,44±6,30 kg de massa corporal, 162±7,55 cm de estatura e IMC de 24,07±2,56 kg/m². O porcentual de gordura e a massa muscular foram de 22,29±5,59% e 27±2,57 kg, respectivamente. A agilidade média foi de 10,49±0,47 segundos. A força de membros superiores, inferiores e abdominal foram respectivamente, de 325±38,08 cm, 181±17,93 cm e 44±8,27 repetições. No índice Z, as atletas estavam em média -2,18, 2,8 e 2,2 comparadas à média da população na agilidade, força de membros inferiores e de tronco. CONCLUSÃO: Conclui-se, portanto, que o perfil da elite feminina do Softbol brasileiro, está demonstrado por meio de média, desvio padrão e índice Z, servindo como base para orientação na seleção e aprimoramento no treinamento.

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