Resumo

Com o crescimento da população idosa, tem aumentado também a prevalência de doenças crônico-degenerativas, pois, estas estão relacionadas ao envelhecimento, além dos hábitos alimentares e estilo de vida. O Instituto de Educação Física e Esportes, através do Curso de Educação Física, criou um programa de extensão, o Saúde em Movimento, voltado para a promoção da saúde da população idosa da comunidade. Sabendo-se dos benefícios da prática de exercícios físicos, realizou-se este estudo com o objetivo de avaliar o perfil de saúde de mulheres idosas participantes do Programa. Foi um estudo transversal, com uma amostra formada por 12 mulheres, 66,48 ±7,1 anos, onde foram mensuradas a capacidade cardiorrespiratória, através do TC6M; a força muscular de MMSS e MMII (Teste de Flexão de Braço e o Sentar e Levantar da cadeira), e a flexibilidade (Teste de sentar e alcançar). Os resultados mostraram que a maioria das idosas (74%) apresentou um nível de aptidão cardiorrespiratória fraco/ou muito fraco, já no que diz respeito ao nível de força, as idosas apresentaram níveis de força regulares tanto de membros superiores quanto de membros inferiores. Em relação a variável flexibilidade, os resultados também revelaram que as participantes apresentaram níveis regulares. Conclui-se que os treinamentos realizados pelas idosas devem ter o seu planejamento readequados, visto que os resultados revelaram-se, em geral, insatisfatórios. Assim, os treinos devem ser planejados visando melhorar as capacidades físicas das idosas, principalmente, a cardiorrespiratória, visto que a mesma apresentou os piores resultados, devendo dessa forma, ser enfatizada, pois, juntamente com as capacidades de força e flexibilidade, é determinante na qualidade de vida.

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