Resumo

INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas os estudos epidemiológicos têm apontado um avanço das doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, hipertensão, síndrome metabólica, cânceres e problemas respiratórios (GBD, 2017). A adequação aos níveis recomendados de atividade física e a redução do comportamento sedentário estão associados à melhora desse quadro (Piercy et al., 2018). Todavia, no Brasil, a prevalência de inatividade física em adultos é de 46%, enquanto apenas 13,4% dos brasileiros se deslocam ativamente (VIGITEL, 2017). Poucos estudos na América Latina têm explorado o deslocamento ativo (de Sá et al., 2017); o qual caracteriza-se pela viagem ativa através de caminhada, bicicletas, canoas, patins, skate e outros modais e seu impacto na saúde populacional. Nesse sentido, algumas análises têm se aproveitado das pesquisas do setor de transportes, como as Pesquisas Origem/Destino (OD), como fonte de dados sob a perspectiva da saúde (de Sá et al., 2016). Porém, pouco ainda se tem explorado, em termos científicos, das informações produzidas por essas pesquisas para a formulação de estratégias que fomentem políticas públicas de promoção da saúde considerando as especificidades entre os países e mesmo dentro do próprio país. Desse modo, esse estudo propõe-se a traçar o perfil sociodemográfico do ciclista e das viagens de bicicletas em Aracaju/SE.

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