Resumo

A rotina de vida do ser humano é ocupada, em sua grande parte, por atividades relacionadas ao trabalho. Mais especificamente em policiais militares de Unidades de Polícia Pacificadora, essas atividades laborais são caracterizadas por grande sofrimento mental e desgaste físico, sejam pelo tipo e forma do serviço ou pelos equipamentos necessários para sua execução. Ao longo dos anos esses fatores podem fragilizar sua saúde, ocasionando afastamentos do trabalho por motivos de doenças e, consequentemente elevando as taxas de absenteísmo na corporação. O objetivo deste estudo foi descrever as características ocupacionais, nível de atividade física e prevalência de afastamentos por doenças em policiais militares que integram o efetivo das Unidades de Polícia Pacificadora do Estado do Rio de Janeiro. Trata-se de um estudo transversal descritivo com uma amostra representativa de 420 policiais, lotados nas Unidades de Polícia Pacificadora do Estado do Rio de Janeiro, sendo todos do sexo masculino, praças e atuantes no serviço de rua. Os dados foram coletados e organizados por Unidade de Polícia Pacificadora. Os resultados apontam que os sujeitos em sua maioria foram considerados insuficientemente ativos (63,8%) com um índice de afastamentos por doença de 9,8%. Deste modo, pode-se concluir que o absenteísmo, mesmo em baixos níveis, exerce um impacto negativo sobre a corporação, pois sempre que um policial militar se ausenta do serviço é necessário adequação da escala de maneira a desempenhar o serviço ordinário. Esta ausência faz com que os policiais que estejam em serviço fiquem sobrecarregados, pois mesmo que tenha um efetivo menor é necessário garantia de atendimento à população e às ocorrências

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