Resumo

Os profissionais de saúde apresentam uma concepção incipiente e limitada sobre a prática da EF vinculada à saúde. Objetivo: O objetivo foi analisar as concepções dos profissionais de saúde sobre a prática de Exercício Físico (EF) em indivíduos privados de liberdade em um presídio regional do seminário baiano. Materiais e Métodos : Trata-se de uma pesquisa qualitativa de campo, no Presídio Regional do Semiárido baiano, em 2019, com 28 profissionais de saúde. Foram utilizados questionários e entrevistas semiestruturadas. Foi realizada a Análise Categorial Temática de Bardin. Resultados : Foram sistematizadas três categorias: 1) Percepção dos profissionais de saúde sobre a importância da prática de FE para indivíduos privados de liberdade; 2) Prática de EP na prisão; 3) Transtornos mentais de maior incidência na prisão e nos tratamentos utilizados. A maioria tinha a percepção da EP ligada à saúde; os relatos relatados foram jogar bola e futebol, musculação improvisada, caminhada e abdominais, todos sem orientação profissional; descobriu-se que a EF pode ser uma aliada trazendo benefícios ao processo de ressocialização, na redução da agressividade e da reincidência. A Educação Física não era um elemento prioritário na unidade prisional. Conclusão : A prática regular de EP deve fazer parte dos programas de intervenção com reclusos e que estes sejam orientados.

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