Resumo

Atualmente, é notório o aumento substancial no índice de violência, o que tem suscitado interesse significativo nas estratégias de autodefesa. Em resposta a esse contexto, indivíduos têm buscado aprimorar suas habilidades de proteção pessoal e/ou se preparar para circunstâncias potencialmente perigosas por meio da participação em estabelecimentos educacionais, tais como academias e organizações dedicadas às artes marciais. Concomitantemente, nota-se uma expansão notável do setor de academias desportivas no âmbito nacional, segundo artigo publicado do Estado de Minas (2023), os brasileiros estão em segundo no ranking mundial dos que mais frequentam academias e o país está em 2º no ranking que tem mais academias, impulsionando a necessidade imperativa de instaurar práticas gerenciais eficazes nas instâncias pertinentes a fim de serem administradas por profissionais qualificados nesta esfera. Acompanhando esse crescimento, estudos sobre o setor de academias, principalmente, as de Fitness, passaram a ser realizados no Brasil abordando diferentes aspectos relativos à gestão, ao marketing e outras questões envolvendo o segmento (Costa & de Souza, 2018) (Mendonça, Miranda & Pedroso, 2019), porém a falta de formação dos gestores é um obstáculo a nas academias, pois a maioria dos dirigentes não possuem formação adequada (Administração), administrando o estabelecimento de forma intuitiva. Segundo Nery (2009), os problemas enfrentados no Brasil são os mesmos enfrentados em outros países, que é a necessidade de uma formação mais qualificada para atuar à frente das várias funções na ciência do desporto. Visto a ausência de estudos com gestores desse setor de mercado, foi contestada a relevância de investigar de modo minuciosamente as características desses gestores, a fim de colaborar no aperfeiçoamento da formação dos futuros profissionais.

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