Perfil dos praticantes de kitesurf na Barra Da Tijuca
Por Gustavo Bento Ribeiro de Araújo (Autor), Tauan Nunes Maia (Autor), Gabriela Araújo Goes da Mota (Autor), Edmundo de Drummond Alves Júnior (Autor).
Resumo
O Grupo de Pesquisa Esporte, Lazer e Natureza (GPELN) está sediado no instituto de educação física da Universidade Federal Fluminense e conta com bolsistas em iniciação cientifica pelo CNPQ que vêm se dedicando a entender o fenômeno a que chamamos de esportes de aventura e na natureza. Nesta pesquisa estamos considerando o lazer a partir das reflexões propostas por Melo e Alves Junior (2003) para investigar o campo dos esportes na natureza. Deste modo, nos propomos a investigar o esporte kitesurf, a traçar um perfil dos seus praticantes e as motivações que os levam ao esporte e a escolha da praia da Barra de Tijuca – RJ como local de prática. O kitesurf é um esporte que utiliza a força do vento em uma pipa para tracionar seu condutor sobre uma prancha, este esporte mistura características comuns a várias outras práticas de aventura e na natureza e teve seu início em meados da década de 1980 na França (Araújo et al, 2009). Sob a influência de Victor Melo (2010) adotamos aqui o conceito de “práticas corporais institucionalizadas”, entendendo que este modelo teórico nos auxilia a melhor compreender o fenômeno esportivo e o diálogo que se pode estabelecer com outras práticas sociais; e, portanto nos permite perceber com mais clareza o que estamos chamando de esportes na natureza, ou seja, práticas corporais institucionalizadas que tem a natureza como fator determinante. Neste momento estamos focando no período pós-industrial e nas práticas corporais a partir deste período, pois entendemos que nesse ponto se estabelece um diálogo com a história do lazer que vêm a influenciar diretamente as práticas corporais na modernidade.