Resumo

Aparentemente, é possível que a escolha por um modo de vida mais sedentário possa estar colaborando para o aumento da obesidade infantil. Deste modo, o principal objetivo do presente trabalho foi investigar a prevalência da obesidade em crianças entre 10 a 11,9 anos, alunos da 4a série do Ensino Fundamental do Colégio Pedro II, Unidade Tijuca I, do turno da manhã. A amostra constou de 56 crianças, de ambos os sexos, deste grupo escolar. Foram realizadas medidas antropométricas com as crianças e questionários com seus pais. No levantamento sobre a obesidade, pôde-se observar que a média do percentual de gordura ficou em 25,22 (± 10,91), e mais da metade da amostra situou-se dentro das faixas não desejáveis, indicando uma alta prevalência da obesidade. Os dados mostraram, ainda, uma grande tendência ao sedentarismo. A média de tempo semanal dedicado à atividade física perfez um total de 476,25 minutos, por criança, enquanto que a média de tempo destinado a assistir à televisão foi de 1.103,03 minutos. Apesar da falta de consenso na literatura, os resultados do presente estudo demonstraram uma elevada prevalência da obesidade, na amostra escolhida, e uma alta e significante associação entre o tempo dedicado à televisão e essa prevalência (p<0,01). PALAVRAS-CHAVE: obesidade infantil; sedentarismo infantil; atividade física e televisão.