Perfil Funcional de Atletas de Basquetebol com Traumatismo da Medula Espinal de Acordo com a Cif
Por Andersom Ricardo Fréz (Autor), Andrezza Thimoteo de Souza (Autor), Cintia Raquel Bim Quartiero (Autor), João Afonso Ruaro (Autor).
Em Revista Brasileira de Medicina do Esporte v. 20, n 1, 2014. Da página 78 a 81
Resumo
INTRODUÇÃO:
A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde considera os múltiplos aspectos da funcionalidade; acredita-se que essa ferramenta possa contribuir para avaliar atletas com incapacidades.
OBJETIVO:
Determinar o perfil funcional de jogadores de basquete em cadeira de rodas de acordo com o core set da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde para indivíduos com traumatismo da medula espinal (TME).
MÉTODOS:
Foi realizado um estudo transversal com 12 atletas com TME, jogadores de basquete em cadeira de rodas. A funcionalidade foi classificada pela versão abreviada do core set para indivíduos com TME crônico, que contém 33 categorias. Estas foram consideradas válidas se apresentassem ao menos 20% dos atletas com algum grau de incapacidade (de acordo com os qualificadores da CIF).
RESULTADOS:
Das 33 categorias avaliadas, 31 (93,9%) foram representativas para a amostra. Apenas as categorias b710 e e340não foram consideradas válidas. Em sete categorias todos os atletas apresentaram algum grau de comprometimento (s120, d455, d465, d530, e115, e150 e e580). Porém, os maiores comprometimentos foram observados nas categorias: s120, d455, d465, e115 e e120.
CONCLUSÃO:
Os atletas apresentaram diferentes comprometimentos funcionais, entretanto tais limitações não os impedem de praticar a modalidade esportiva.
Palavras-Chave: traumatismos da medula espinal; classificação internacional de funcionalidade; incapacidade e saúde; avaliação em saúde