Perfil Neuromuscular de Atletas de Handebol Durante Curta Competição no Brasil
Por Leonardo Coelho Rabello de Lima (Autor), Inaian Pignatti Teixeira (Autor), Priscila Missaki Nakamura (Autor), Marina Yumi Hayakawa (Autor), Claudio de Oliveira Assumpção (Autor), Rafael Pombo Menezes (Autor).
Em Revista Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano v. 17, n 4, 2015. Da página 1 a 11
Resumo
O objetivo do presente estudo foi medir o perfil neuromuscular de jogadores de handebol durante uma competição em formato de jogos. Nove jogadores de handebol (idade: 23 ± 3 anos; estatura: 176,2 ± 10,5 cm; massa: 75,3 ± 8,6 kg) jogaram cinco partidas da modalidade em cinco dias consecutivos e tiveram marcadores de DM [como percepção subjetiva de dor (PSD), circunferência da coxa (CIR), amplitude de movimento do joelho (ADM) e altura de salto com contra-movimento (AS)] coletados antes da primeira partida e ao final de cada dia de competição. Mudanças ao longo do tempo nesses marcadores foram analisadas. Alterações significantes foram encontradas para todos os marcadores de DM coletados. A AS diminuiu significantemente durante o quarto dia de competição, quando comparado ao valor basal (0,41 ± 0,03 m vs. 0,45 ± 0,02 m). A ADM diminuiu após o primeiro dia de competição e permaneceu comprometida até o último dia (basal: 126,5 ± 7,2º; 1o dia: 115,8 ± 5,9º; 2o dia: 115 ± 7º; 3o dia: 113,9 ± 8,8º; 4o dia: 114,4 ± 8,6º). A PSD e a CIR apresentaram aumento durante o segundo dia de competição e permaneceram alteradas até o final da mesma. Concluímos que a característica condensada das competições de handebol no Brasil leva a um quadro de DM significante. Se não evitado, o DM pode levar a comprometimentos no desempenho nas partidas mais importantes da competição (finais).