Perfil Psicométrico de Composição Corporal e Bioquímico de Ciclistas Amadores de Mountain Bike: Um Estudo Longitudinal
Por Ozineide Sousa Dantas de Andrade (Autor), Adeilma Lima Santos (Autor), Rodrigo Ramalho Aniceto (Autor), Alesandra Araujo de Souza (Autor).
Em Journal of Physical Education (Até 2016 Revista da Educação Física - UEM) v. 29, n 1, 2018.
Resumo
Atletas praticantes de mountain bike podem desenvolver problemas relacionados ao excesso de treinamento, ocasionando perda de desempenho. O objetivo foi analisar as variáveis psicométricas, bioquímicas e composição corporal de ciclistas amadores que praticam o mountain bike. Participaram 10 ciclistas ativos a dois anos. Registrou-se as variáveis no 1º, 15º e 30º dia durante um mês. Por meio dos questionários POMS e REST-Q foram avaliados estado de humor e estresse-recuperação, por meio do percentual e quilograma de gordura, e massa magra, analisou-se a composição corporal, por meio das enzimas creatinaquinase (CK) e lactato desidrogenase (LDH) avaliou o dano muscular. Para a análise foi utilizada ANOVA/medidas repetidas. Observou-se que os voluntários estavam com índices significativos de tensão, depressão, hostilidade e fadiga no 15º e 30º dia em relação ao 1º (p<0.05); relataram menor conflito/pressão, exaustão emocional e auto-regulação no 15º dia em relação ao 1º (p<0.05). Não foram encontradas diferenças significantes na atividade das enzimas LDH e CK, e em nenhum dos componentes de composição corporal no 30º dia em relação ao primeiro dia (p<0.05). Concluísse que o treinamento realizado sem monitoramento de um profissional que prescreva e acompanhe o treinamento diariamente pode acarretar em alterações psicométricas importantes e indicativas de overtraining