Performance Funcional, Composição Corporal e Medo de Cair em Idosas com Desmineralização óssea Caidoras e Não Caidoras. Existem Diferenças?
Por Laíla Pereira Gomes da Silva (Autor), Maria das Graças Rodrigues de Araújo (Autor), André dos Santos Costa (Autor), Daniella Araújo de Oliveira (Autor), Larissa Coutinho de Lucena (Autor), Tony Meireles dos Santos (Autor).
Em Revista Brasileira de Ciência & Movimento v. 28, n 4, 2020.
Resumo
Objetivou-se comparar performance funcional, composição corporal e medo de cair em idosas com desmineralização óssea caidoras e não caidoras. Estudo transversal, analítico com 19 idosas com baixa da densidade mineral óssea (DMO), sete apresentaram osteoporose e 12 tinham osteopenia. IMC=28,9 ± 4,3kg.m-2, idade média de 70 ± 5 anos. As idosas foram alocadas em grupos quanto à queda: Caidoras (n=9) e Não Caidoras (n=10). A avaliação da Performance funcional englobou: 1) Capacidade Funcional com a bateria Senior Fitness Test (SFT); 2) Variáveis da marcha captadas com o sensor inercial Wivar ® Science durante o Teste de Caminhada de 10 metros (TC10M). Composição corporal: DMO, gordura e massa magra foram analisadas através da Absortometria Radiológica de Dupla Energia (DEXA). Verificou-se o medo de cair com a Falls Efficacy Scale - Internacional – Brasil. Testou-se a comparação entre médias com teste t de Student e U de Mann Whitney. Quanto ao medo de cair, o escore total atingiu 28±11 pontos. Não houve diferença estatística entre as médias dos testes de capacidade funcional e marcha, exceto a simetria da marcha que se diferenciou entre os grupos (p=0,017). Os grupos alcançaram resultados semelhantes de performance funcional, marcha e medo de cair. O estímulo e manutenção da função devem ser feitos como caráter preventivo no público em questão independente do evento queda ter ocorrido. A simetria da marcha pode ser uma variável complementar na avaliação de quedas em idosas com osteopenia e osteoporose.