Resumo

A perseveração motora tem sido recentemente usada para interpretar a canônica tarefa “A não B” de Piaget. Nesta tarefa, as crianças observam o experimentador esconde um brinquedo em uma localização “A”, um atraso é imposto, e então a criança é encorajada a alcançar. Para as tentativas em A, as crianças tipicamente alcançam para A, onde o objeto foi escondido. Depois de esconder várias vezes e alcançar sucessivamente para A, o experimentador esconde o brinquedo em uma segunda localização, “B”, sob condições idênticas ao lado A. Tipicamente por volta do 9 meses de idade, crianças, mesmo olhando esse jogo de esconder e procurar volta a alcançar o brinquedo A depois de o experimentador ter dado a dica no brinquedo B. Explicações iniciais do erro “A não B” são retratados como um problema de codificação do novo local, fragilidade da memória para o novo local, ou a ação repetida. Por outro lado, as crianças perseveram menos nas tentativas em B se os locais A e B são distintos visualmente. Entretanto observamos que a informação visual na tarefa “A não B” é importante para o aparecimento ou não da perseveração motora. A proposta deste estudo foi verificar se crianças com deficiência visual perseveram ou não na tarefa modificada Pigetiana de alcance “A não B”, identificar o relacionamento das diferentes propriedades do objeto na taxa de perseverativa, identificar o relacionamento entre a orientação da cabeça e o alcançar durante sua performance, bem como o padrão cinemático do alcançar. Dez bebês com deficiência visual, baixa visão, entre 1 a 4 anos de idade foram autorizados por seus pais para participarem do estudo.

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