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Introdução: Aplicações tecnológicas têm permitido grandes avanços na interpretação do desempenho físico. No voleibol, a capacidade de produção de potência anaeróbia é fator fundamental nos resultados para o alto rendimento.

Objetivo: Comparar o pico de potência (PP) e a altura do salto vertical (SV) entre voleibolistas da categoria juvenil e infanto-juvenil pelo teste TPV. Metodologia: Em um estudo descritivo, 12 jogadores de voleibol das categorias juvenil (n=6; idade 17,5±0,5 anos; massa corporal 75,3±6,7kg; estatura 185,9±7,2cm) e infanto-juvenil (n=6; idade 15,5±0,5 anos; massa corporal 65,0±9,0kg; estatura 175,6±5,4cm) da seleção paraibana foram submetidos a um teste de potência anaeróbia (TPV) composto por seis ciclos de simulação do gesto técnico de ataque. Uma pausa passiva de oito segundos foi estabelecida entre os ciclos. Diferenças significativas foram comparadas por ANOVA one way, p<0,05.

Resultados: Diferenças significativas foram encontradas entre as categorias juvenil e infanto-juvenil para as variáveis de PP (3828,7±703,7W e 2110,0±562,3W; p=0,001) e SV (61,0±4,3cm e 41,8±5,9cm; p=0,001) (Figura 1). Velocidade de aproximação e massa corporal foram as variáveis mais determinantes (R2=0,917) para a altura alcançada no salto vertical.

Conclusão: Maiores níveis de velocidade de aproximação e de força muscular representam a vantagem para os voleibolistas juvenis. As variáveis medidas pelo TPV podem prover parâmetros importantes ao esporte, tanto para avaliar os efeitos do treinamento quanto servir como critério de seleção de atletas.