Polícias Militares do Brasil - Atividades Físicas e Esportivas

Parte de Atlas do Esporte no Brasil . páginas 134 - 135

Resumo

Em 10 de dezembro de 1801, em Portugal, D. João, Príncipe Regente, criou, através de decreto, a Guarda Real de Polícia de Lisboa com a finalidade de manter a segurança, a ordem e a tranqüilidade da Corte e da população. Devido à sua eficiência, a Guarda Real destacou-se e passou a participar ativamente da vida política do Reino, acompanhando a família real em sua mudança para o Brasil quando da invasão napoleônica de 1808. Quando D. João desembarcou no Rio de Janeiro, decidiu ampliar o sistema de segurança da colônia, que então se limitava à presença de Quadrilheiros, agentes que faziam rondas de policiamento nas ruas da cidade. Logo após a chegada, em 13 de maio de 1809, o Príncipe Regente cria, por decreto, a Divisão Militar da Guarda Real de Polícia da Corte com a finalidade de promover a segurança e a tranqüilidade da população, coibir a desordem e o contrabando. Tal Divisão possuía características semelhantes às da Guarda Real de Polícia de Lisboa, inclusive, com o mesmo uniforme e armamento. Nesta época a atividade física estava relacionada às características européias, voltadas para as guerras e combates corpo a corpo, em que eram utilizadas técnicas de esgrima, o próprio peso do armamento para o treinamento ou de elementos da natureza, como troncos de árvores. Desde a origem até os dias atuais, a Guarda Real de Polícia recebeu várias denominações ao longo de seus 194 anos de existência, tanto no Rio de Janeiro – sua localização original – como nos demais estados onde as Polícias Militares – PM (denominação atual) foram sendo progressivamente estabelecidas. A do Rio de Janeiro, por exemplo, teve várias adaptações ao longo das transformações históricas da antiga capital do país. Hoje a PMERJ é o resultado da fusão das Polícias Militares do Estado da Guanabara e do Rio de Janeiro.

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