Política de Esporte Universitário: Uma Análise a Partir do Caso da Universidade de Pernambuco
Por Esdras Henrique Rangel de Melo (Autor), Leandro Barbosa de Albuquerque (Autor), Vilde Gomes de Menezes (Autor), José Edvaldo dos Santos Moura (Autor).
Em 9ª Jornada Internacional sobre Gestão do Esporte - GESPORTE
Resumo
O estudo em tela objetivou analisar a política de esporte universitário tendo como dimensão empírica a Universidade Federal de Pernambuco, considerando: 1) o nível de participação dos discentes de graduação; 2) a demanda por parte dos alunos da Universidade Federal de Pernambuco pela prática de esporte e de atividade física, considerando as necessidades, carências e oportunidades de ampliação de projetos que contemplem a participação dos universitários para além do alto rendimento. Para tal, foi realizada pesquisa empírica com amostra, definida de maneira intencional para o estudo, de 2.145 indivíduos, de estudantes da Universidade Federal de Pernambuco em 63 cursos de graduação, sendo o critério de inclusão estar matriculado em qualquer curso de graduação no campus Recife. O estudo em tela evidenciou que o ingresso à vida academia dificulta a sincronização das agendas pessoais dos discentes ao seu novo estilo de vida. Horários extensos de aula e dedicação aos estudos e atividades acadêmicas ocupam a maior parte do dia-a-dia dos discentes, impossibilitando uma maior adesão a um cronograma sistematizado de esporte ou até mesmo de atividade física. Sobre tais aspectos (apontados acima), à guisa de uma possível pulverização desses fatores negativos, a universidade poderia ofertar um currículo que oportunizasse a prática de esporte e de atividade física de forma que estes estivessem inseridos na grade de disciplinas do estudante.