Política de Educação Física do Departamento de Educação Física e Desportos Uff
Por Departamento de Educação Física e Desportos Uff (Autor).
Em Perspectivas em Educação Física Escolar v. 1, n 1, 1996. Da página 4 a -
Resumo
O Departamento de Educação Física oferece a disciplina de Educação Física para todos os cursos da Universidade. Este artigo é um resumo da política adotada pelo Departamento para estas atividades. Inicia com pressupostos, que são os fundamentos educacionais teóricos e que são tido como verdadeiros, seguidos de, objetivos gerais e específicos. Na época em que foi redigida a Educação Física ainda era disciplina obrigatória, enquanto agora é eletiva.
Integra
Objetivos Gerais
Objetivos Específicos
Pressupostos Educacionais
Política Educacional
Formação de consciência
Em 1988 um grupo de professores do Departamento se reuniu para traçar uma política que norteasse de maneira coerente e fundamentada as aulas de Educação Física oferecidas pelo Departamento para os alunos de todos os cursos da Universidade (naquela época a Educação Física ainda era obrigatória na U.F.F.). Este documento foi redigido e posteriormente aprovado em reunião departamental tornando-se a política oficial do Departamento.
Este artigo é um resumo do documento, que se inicia com pressupostos, ou seja, os fundamentos educacionais que foram tomados como verdadeiros e que sustentam toda a política.
PRESSUPOSTOS
A moderna filosofia da educação está envolvida com os meios e caminhos de preparar o indivíduo a resolver os problemas complexos postos pela sociedade moderna.
A natureza e o alcance dos problemas educacionais são determinados pelas referências usadas para identificá-los. Estas referências são a amplitude do conhecimento do educador, a sua compreensão e apreciação dos processos educacionais e das necessidades educacionais do indivíduo e da sociedade. Neste sentido uma profissão só pode ser tão efetiva quanto o forem seus membros. Isto significa que educadores devem tanto educar como permanentemente se educarem.
A Educação Física e recreativa só pode ser entendida em termos dos propósitos globais da educação. Tomando-se como referência qualquer coisa menor para a identificação dos problemas e soluções acarretará em não se atingir toda a potencialidade da própria Educação Física.
A filosofia da educação promove a teoria que os homens podem se juntar para a solução de seus problemas. A única necessidade é prover uma educação que permita que as pessoas resolvam seus próprios problemas.
A ênfase é dada ao conceito de que a educação para o indivíduo é da máxima importância. A teoria se baseia na realização que os indivíduos podem melhorar suas próprias condições pela educação e que, a melhora coletiva dos indivíduos resultará em mudanças desejáveis da comunidade.
Quer-se uma sociedade democrática. Para isto tem-se que encorajar e iniciar as atividades em direção à igualdade de direitos e a liberdade para todos, independentemente de status, crenças ou experiências. Tem-se também entender que a sociedade democrática para existir investe o seu poder na lei, que protege através de justiça igual para todos seus membros, e na educação, que reforça os valores da lei e da sociedade.
Assim a educação tem a sua responsabilidade em prover experiências que encorajem a participação por todos para o fim que os indivíduos possam ser capazes de uma vida plena numa sociedade em permanente mutação. Isto significa que estas atividades de aprendizado devem estar presentes durante todo o tempo. É um efeito duplo, melhores indivíduos formam uma sociedade melhor, uma sociedade melhor fomenta melhores indivíduos.
A educação para o indivíduo envolve o desenvolvimento pessoal, a capacidade de sobrevivência e o ajustamento à sociedade, bem como responsabilidade com a sociedade. Desenvolvimento pessoal encontra sua base na saúde, o que implica em um desenvolvimento físico, mental, emocional e social desejáveis, bem como em ajustamento. Auto-estima e confiança construídos por um conjunto de valores e habilidades nas artes comunicativas provêem poder a esta base. Educação individual também envolve oportunidades para expressão criativa e uso válido do tempo de lazer para revelar capacidades de expressão estética.
Democracia é necessária para garantir o máximo de desenvolvimento individual. Provê oportunidades para o uso da criatividade, supre oportunidades que geram resposta em iniciativa, responsabilidade, sensibilidade e em conscientização; permite o crescimento da compreensão e competência no valor próprio e na criatividade. Isto ocorre quando o indivíduo assume toda a sua fatia de responsabilidade ao trabalhar na promoção das políticas e objetivos do grupo ao qual pertence. Desta maneira o valor da contribuição individual enobrece o grupo, enquanto a dignidade do indivíduo fica preservada (por não ser subserviente) pois ele é livre para dedicar o seu tempo para deveres que estão em acordo com o desenvolvimento do grupo.
Equidade, outro princípio básico, não é concernente com as capacidades e aptidões do homem, nem com a maneira com que cada homem ataca um problema: é simplesmente dar a cada indivíduo a oportunidade de fazer o melhor que possa para atingir a sua plenitude. A educação precisa praticar este tipo de equidade se quisermos que a democracia ajude na sobrevivência do indivíduo e do grupo.
Para realizar este papel numa sociedade democrática a educação deve ser inclusiva. Deve envolver os que estão nos limites inferiores, de inteligência, compreensão etc, tanto quanto os que estão nos limites superiores. Uma vez que os que se situam entre os dois extremos constituem a maioria, geralmente se considera que, quando atendidos, está-se fazendo uma prática educacional democrática, o que não é verdade. Nenhum segmento pode ser ignorado sem ter seus direitos violados.
Para que um indivíduo experimente inteiramente a liberdade numa democracia verdadeira a responsabilidade social deve ser parte do seu pensar e do seu comportamento.
Cada experiência de crescimento deve ter sua significância intrínseca em valor democrático. Parece assim não ser razoável que se force a educação, através de éditos autoritários, a aceitar metas que sejam de origem externa e que ignoram os valores que venham das experiências dos alunos. A educação das pessoas numa democracia nunca pode ser alcançada sem o desejo e o consentimento delas. Excesso de didaticismo, coerção e força são indesejáveis. Democracia deve ser usada como
iluminamento, nunca como um escurecimento de suspeitas.
Um dos objetivos fundamentais da experiência educacional é atingir-se competência na identificação e solução de problemas sociais, numa sociedade que está permanentemente em transformação. Para se chegar à soluções satisfatórias a participação dos indivíduos é essencial, bem como a procura de novas percepções e soluções.
Há bastante concordância que a educação deve promover o progresso pela pesquisa. Esta pesquisa deve enriquecer o conhecimento dos especialistas e produzir resultados. Embora se possa dar uma ênfase para que se use pessoal especializado e treinado em pesquisa, não se pode desprezar os enormes valores potenciais de se envolver e treinar os alunos em pesquisa. Os estudantes devem, portanto, ter o seu lugar participante nas pesquisas.
A necessidade destes enunciados se demonstra pelas muitas ocasiões em que a Educação Física e recreativa se torna um fim, e não meio ou ferramenta para as necessidades básicas do indivíduo e da sociedade. Este ponto é tão essencial que nunca poderá ser excessivamente enfatizado. As atividades educacionais são meios e não fins.
A sociedade e as pessoas se alteram permanentemente e, portanto, esta política não deve ser entendida como algo fixo e imutável, inclusive porque se espera que o corpo docente do Departamento evolua e a aperfeiçoe no correr do tempo.
OS OBJETIVOS
Foram listados os seguintes objetivos como principais, sem preocupação de hierarquizá-los: aptidão física, aprendizado técnico e tático, fins recreativos, despertar o gosto pelas atividades físicas e pela recreação, atender aos objetivos de estética corporal dos alunos, promover a integração, fornecer conhecimentos visando tornar os alunos mais autônomos, educar para uma sociedade democrática. A existência destes objetivos não significa que os professores não possam desenvolver outros objetivos para suas turmas, apenas que estes objetivos existem e que eles serão perseguidos, e que objetivos antagônicos a eles contrariam esta política.
Antes de abordá-los um a um alguns comentários genéricos sobre os mesmos.
1. Em primeiro lugar há que se entender a permanente relatividade da importância de cada objetivo, e que por isto é desaconselhado e até impossível, a cada momento e a cada situação que os objetivos tenham um mesmo peso, fixo. Isto porque o objetivo maior é o aluno e, como existe heterogeneidade entre os alunos (e entre as turmas), eles carecem diferentemente. Uma turma com ótimo condicionamento físico certamente poderá gastar mais tempo com outros objetivos. Uma turma com pessoas de comportamento excessivamente dependente precisará de mais atenção ao objetivo de desenvolver a autonomia individual, e assim por diante. Ter-se objetivos fixos para todos seria afirmar que todos são iguais, o que não é correto. Isto também se refere a objetivos fixos dentro de uma turma porque elas também não são ilhas de homogeneidade. Em segundo lugar há diferenças entre as modalidades. O que ocorre e o que pode ocorrer numa aula de natação é diferente do que sucede numa aula de basquete ou de musculação. Além das atividades serem diferentes as interações entre professor e alunos e entre os alunos são completamente diferentes. Há também as limitações de tempo. Não adianta objetivar-se o que se deseja, mas tem-se que objetivar o que é viável. Por último as limitações dos professores - que também são diferentes entre si - o que é altamente saudável, mas que implica em limitações.
2. Poderíamos definir os objetivos em dois grupos: um de objetivos bem específicos, como aptidão física, aprendizado, e um outro grupo de objetivos genéricos e que perpassa sobre todos os demais, como educar para a democracia, promover a autonomia dos alunos. Sejam quais forem as atividades de cada momento, estes objetivos genéricos são permanentes e todas as atividades devem ser ajustadas para que sejam meios para alcançar estes fins. Tudo o que se faria em aula seria meio de se educar para a democracia, de se educar para a autonomia, para a integração etc.
3. A eficiência desta política se fará manifesta na medida em que influencie os professores, o Departamento em todos os seus setores. Ela não faz sentido se restrita às salas de aula. Nem acreditamos que isto seja possível.
4. Que ao escolher-se uma atividade para atingir-se um objetivo os outros não sejam esquecidos.
5. Que por ser a Educação Física um crédito obrigatório nem todos os alunos nas turmas estão interessados na disciplina. Cabe ao professor estabelecer estratégias para resolver o conflito de interesses entre os que querem fazer a atividade e os que não a desejam.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1. Desenvolver a aptidão física. O sedentarismo é danoso à qualidade de vida e, por isto, deve-se procurar desenvolver a aptidão física necessária, o que não deve ser confundido com a procura de altos níveis de performance.
Especificamente deve-se objetivar o condicionamento físico no que isto garanta uma melhor qualidade de vida e aumente o prazer em participar em atividades físicas.
2. Oferecer aprendizado técnico tático. O objetivo não é o de formar atletas mas oferecer atividades que gerem prazer. O aprendizado técnico-tático deve se subordinar ao interesse dos alunos e é oferecido apenas como uma maneira de aumentar o prazer dos alunos na atividade, o que não seria verdade se o objetivo fosse o de iniciação esportiva. A compreensão de que a atividade é um meio educacional e não um fim em si mesma é importante.
Especificamente, este objetivo significa: dar a cada um o aprendizado para que possa melhorar o prazer em participar, tanto como praticante como expectador.
3. Ajudar o aluno a entender suas preocupações com a estética corporal. Um grande número de alunos, maioria talvez, tem preocupações com a estética corporal mas observou-se na prática que a quantidade de desinformação é muito alta, o que os torna vulneráveis a uma série de explorações e frustrações. Entender que na sociedade existem modismos impostos, saber definir o que se quer, reconhecer os limites do possível e saber que atividades se prestam para se conseguir resultados estéticos é muito importante para a saúde emocional dos alunos.
Especificamente, dar ao aluno condições para entender os padrões estéticos, o por que dos mesmos, as limitações individuais e os meios de se alcançá-los, dar conhecimento para que o aluno reconheça nos vários tipos de atividade quais os fatores que provocam que efeitos sobre a estética corporal.
Objetivos Globais
1. Promover a integração. Uma sociedade é composta de indivíduos e de grupos diferentes, de maiorias e minorias. Integrar é trazer compreensão e possibilidades de convívio sem que os indivíduos e grupos percam suas identidades. Nasce da compreensão de que para se ter o direito de ser parte de uma sociedade é necessário entender que os outros também o têm. É o processo de se resolver diferenças e antagonismos pela compreensão e não pela imposição. Integrar, assim não é a submissão do indivíduo ou de grupos aos desejos da maioria nem a busca de unanimidade, mas o respeito e a compreensão às diferenças. Também não é a exacerbação dos direitos individuais e de grupos sobre os direitos da sociedade.
Especificamente integrar é tentar resolver os conflitos entre os indivíduos, grupos e a sociedade como um todo, é discutir estes problemas e procurar soluções que respeitem todas as partes, é reconhecer inclusive que não há soluções para todos os problemas. É usar as oportunidades do dia a dia para pensar sobre os limites entre os indivíduos, as minorias e a sociedade.
2. Educar para a autonomia individual. As pessoas, como indivíduos, só podem ser livres na medida em que se tornem independentes em seus conceitos. Quanto mais uma pessoa sabe, entende a si mesma e o mundo em que vive mais pode exercer o seu direito de escolher. Quanto mais uma pessoa não percebe a si e ao mundo mais dependente fica de outras pessoas para que tomem decisões, inclusive em seu nome. Educar para a autonomia individual não é apenas passar conhecimentos e compreensão, mas despertar a pessoa para este processo. É apreender, inclusive, de como se defender do enorme poder que os meios de comunicação tem para manipular as pessoas, inclusive e especialmente a publicidade. Como há limites na quantidade de saber das pessoas, pois não se pode saber tudo é fundamental desenvolver o raciocínio crítico das pessoas. Há uma grande afinidade entre a educação para a autonomia e a educação para a integração.
Especificamente educar para a autonomia individual é criar espaços e dar conhecimento para que os indivíduos exercitem a liberdade de pensar, agir e decidir, é sem negar a necessidade da responsabilidade permitir que exista margem para tentativa e erro.
3. Educar para a democracia. Democracia é o sistema de governo pelo qual todos tem igualdade de direitos e de oportunidades. Na verdade democracia é o sistema político que traduz o objetivo de integração. Todos participam, independentemente de suas idéias, identidades, características, sejam elas majoritárias ou minoritárias. Sistema que garante os direitos dos indivíduos e das minorias. Sistema onde não há cidadania de segunda classe ou banimentos. O instrumento básico da democracia são as leis e a divisão dos poderes.
Democracia não resolve todos os problemas. Mas é o único processo viável e dignificante de se procurar resolver os problemas. Resolver problemas significa, na verdade, estabelecer limites para os direitos e deveres, individuais, de grupos e de maioria. Um dos erros mais comuns é confundir-se democracia com eleição. Eleição é um dos instrumentos básicos da democracia, mas pode ser altamente antidemocrático. Uma lei, aprovada por maioria, que proibisse um culto religioso de uma minoria não seria democrática. Na prática educar para a democracia é criar situações permanentes de vivência em democracia. É abolir o autoritarismo, o critério de que alunos têm que obedecer por que têm que obedecer. Existem conflitos de interesses na sociedade. Educar para a democracia é treinar as pessoas a perceberem e entenderem estes conflitos e esforçar-se para resolvê-los. É um processo lento, às vezes exigindo enorme dose de paciência. E nem sempre trazendo resultados imediatos a serem comemorados. Significa discutir os problemas entre o indivíduo e o coletivo, discutir as responsabilidades individuais e do coletivo. Especificamente, educar para a democracia é dar percepção que existem direitos individuais, de grupos e coletivos, e que isto gera atritos; é mostrar o caminho para a solução destes conflitos e mostrar que nem sempre há soluções perfeitas; é dar todas as oportunidades de se participar e influir, é desenvolver o senso de responsabilidade.
4. Despertar o gosto pelas atividades da Educação Física e recreação. As pessoas divergem, inclusive em relação à Educação Física. Da mesma forma que umas gostam de música, outras não, nem todas gostam de atividades físicas. Cabe ao professor de Educação Física um papel duplo: de esclarecedor dos benefícios da Educação Física e atividades físicas e recreativas em geral, e o de fazer estas atividades o mais agradável possível aos praticantes. Guardada as proporções, devemos em nossas aulas fazê-las o mais agradável possível para que se sinta prazer na atividade e não se sinta apenas o benefício das mesmas. O gosto por qualquer atividade está ligado à competência em se fazer esta atividade. Não é uma ligação perfeita, pois há pessoas que não tem competência e gostam de fazer atividades físicas. Mas existe um mínimo de competência necessária. Adequar as atividades ao grupo, ajudar os indivíduos dentro do grupo a chegar ao nível do grupo e atitudes deste tipo são essenciais. Isto significa, também, não dar ênfase à competição pela competição.
O gosto pela atividade também é despertado pela oportunidade maior de participação e autogestão. Na medida em que os alunos se tornem partícipes das decisões estarão mais e mais fazendo o que decidiram e não o que por eles foi decidido. Existe muito campo neste sentido a ser explorado.
O gosto pela atividade será tanto maior quanto menor for o uso do argumento da obrigatoriedade da Educação Física - que pode, inclusive, ser discutida com os alunos.
Especificamente, educar para despertar o gosto pelas atividades físicas é procurar perceber de que o indivíduo ou grupo gosta ou possa vir a gostar; é dar liberdade de ação para que o praticante participe da criação do ambiente da aula e não se sinta mandado todo o tempo.
5. Recreação. É difícil dizer-se que recreação seja um objetivo independente, pois está intimamente ligado aos demais objetivos. Pois é a recreação que permite aos praticantes criarem, discutirem, moldarem, agirem. Não se pode pensar em recreação sem democracia, sem autonomia, sem integração e assim por diante. De certa forma isto comprova a coesão maior dos objetivos, uns com os outros.
Como também já afirmado anteriormente há limitações maiores ou menores em termos de cada disciplina. Algumas se prestam mais a atividades recreativas do que as outras. O que se deve observar, no entanto, é que, por mais limitações que uma ou outra disciplina imponha, é que recreação está ligado à criatividade, ou seja, clima de aula que fomente a criatividade dos alunos. Jogo é uma atividade recreativa não porque seja jogo, brincadeira, mas porque permite criação de jogadas, de estratégias. Em todas as disciplinas pode-se permitir criatividade dos alunos, e é isto que caracteriza o objetivo.
Especificamente educar para a recreação é manter um clima de liberdade que permita a criatividade do aluno na execução de suas tarefas; é dar ao aluno a consciência de que a grande maioria das atividades do homem pode ser feita em clima de criatividade e, portanto, de recreação; é dar noção ao aluno que a recreação provoca satisfação interna e higiene mental e emocional. A política da Educação Física do Departamento, aqui resumida, foi produzida pelos professores Ana Maria R. G. Lapa, Chuno W. Mesquita. Nelson T. Carvalho, Paulo A. C. Almeida, Tomaz L. Ribeiro e Waldyr L. Castro, tendo sido aprovada em reunião departamental no dia 7 de outubro de 1988.