Políticas de Promoção da Saúde e Atividade Física da Terceira Idade
Por Vilde Gomes de Menezes (Autor), Amanda Carla Cardoso Feliciano (Autor), José Edvaldo dos Santos Moura (Autor), Leandro Barbosa de Albuquerque (Autor).
Em 9ª Jornada Internacional sobre Gestão do Esporte - GESPORTE
Resumo
Introdução: A expectativa de vida tende aumentar vertiginosamente no Brasil e no mundo, os idosos poderão representar 1/5 da população do planeta, OMS (2015). O exercício físico é um dos principais meios de minimizar os efeitos do envelhecimento, proporcionando o desenvolvimento de um individuo ativo e saudável. Tendo como propósito principal mapear políticas de promoção da saúde e atividade física para pessoas idosas no âmbito de Universidades Públicas Federais do Brasil, através dos Departamentos de Educação física. Objetivo: A pesquisa em tela objetivou mapear as iniciativas de universidades públicas federais, promotoras de políticas à população idosa brasileira sob o escopo da atividade física. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratório de caráter qualitativo, foram aplicados questionários por meio de uma ferramenta online, seguindo e adaptando o modelo RE- AIM, que foi traduzido e adaptado culturalmente para a realidade brasileira. Após sondagens iniciais junto a 27 universidades públicas federais, 7 universidades constituíram a amostra, onde coordenadores dos programas de promoção da saúde e atividade física destinados a pessoa idosa que estão vinculados aos Departamentos de Educação Física, responderam ao questionário eletrônico. Resultados: As contribuições das Universidades Federais do Brasil no desenvolvimento de metodologias e tecnologias para efetivação de políticas públicas voltadas a população idosa, revelaram que elas atendem um quantitativo baixo, porém se houvessem parceiras com os governos, os projetos ampliariam e beneficiariam o público-alvo em larga escala. Tanto os governos como as Universidades devem almejar essa parceria, no entanto, há desinteresse de ambas as partes. Conclusão: Verificou-se a necessidade de descentralização e ampliação dos programas de políticas de promoção da saúde e atividade física para a pessoa idosa, para atender as demandas emergentes. Também foi evidenciado que a intersetoriedade é fundamental para o desenvolvimento e implementação de políticas inovadoras, sendo um meio de compartilhar os devidos custos com outros setores.