Resumo

Através deste artigo buscamos desnaturalizar a questão da materialidade do corpo e seus atravessamentos com a performatividade de gênero. As marcas in-corporadas na contemporaneidade desvelam uma hiper-masculinidade/feminilidade inscrita pelos músculos esculpidos nos exercícios ou produzida por combinações humano-tecnológicas, onde o corpo-máquina potencializa as habilidades e poderes do sujeito. Toda esta relação “vende” e “industrializa” um estilo de vida, um modo de ser e estar, legitimando determinadas identidades sociais e desautorizando outras, produzindo corpos e aparências. A hibridização do corpo através do exercício da estética, nas práticas esportivas e/ou nas experiências tecnológicas está imbricada nas esferas sociais, culturais e espaços-tempos que além de esculpir o corpo modelizam a subjetividade. Utilizaremos estudiosos(as) pós-estruturalistas, feministas, como Foucault, Donna Haraway, Judith Butler entre outros(as) para problematizar as questões referidas.

Acessar