Resumo

Milhares de jovens de 19 anos, de ambos os sexos, praticam boxe na América do Norte. Embora a modalidade propicie benefícios aos participantes - como a prática de uma atividade física, auto-disciplina, e auto-estima - o boxe premia, em última análise, quem acerta mais golpes na cabeça do adversário. Praticantes da modalidade estão sob constante risco de lesões na cabeça, face e pescoço, incluindo lesões neurológicas crônicas e fatais. Traumatismos cranianos são uma das lesões mais comuns neste esporte. Em virtude do risco de lesões na cabeça e face, a Academia Americana de Pediatria, bem como a Sociedade Canadense de Pediatria, condenam a prática para adolescentes. Essas organizações recomendam que médicos se oponham vigorosamente contra o boxe na adolescência, encorajando pacientes que sofreram lesões na modalidade a praticar esportes de combate alternativos, no quais as agressões diretas na cabeça e face não sejam fatores de pontuação

Acessar Arquivo