Resumo

Perspectiva-se, por meio do estudo de possibilidades, propor, pelo cunho educativo e pedagógico dos desportos na Natureza, em meio ambiente natural, nas cidades do Amazonas, um projeto de modernização educativa, a fim de abranger de forma integradora a perspectiva comunitária, a população e o consumo, os direitos humanos e ambientais, a comunicação, o turismo, o ecoturismo desportivo, que possibilitem a seus integrantes a compreensão crítica das circunstâncias históricas e atuais. O aumento das práticas do desporto que supõe a presença de elementos naturais, como espaço indispensável à sua realização, faz de imediato brotar a clara necessidade de defesa da Natureza o que pressupõe um código de conduta ética ecodesportiva, na sua utilização, que é, na realidade, uma ética ecológica. Esta pesquisa documental e de campo a partir de múltiplos estudos de casos dos Jogos Mundiais da Natureza, EMA 2001, MART e Jungle Marathon, de entrevistas nos municípios de Manaus, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva, analisa a pertinência da implantação do ecoturismo desportivo como meio de desenvolvimento sustentável, espaço laboral para profissionais da Educação Física e os do Turismo e de divulgar os nichos turísticos do Amazonas; a entrada para a maior reserva ecológica do planeta: a Floresta Amazônica. Possui uma heterogênea vegetação, de uma biodiversidade fantástica, abrigando espécies da fauna e da flora ainda desconhecidas. Percebe-se nos esportes da natureza uma das importantes vigas para o fortalecimento da democracia e para o desenvolvimento de uma cidadania ativa, as quais serão estratégias fundamentais para a condição da melhoria de vida da população, do gerenciamento dos recursos naturais e da sustentabilidade. Converter os serviços ambientais da floresta e dos rios, aliados à prática desportiva, em meio sustentável na Amazônia, conduzirá a uma forma de exploração, dos recursos naturais, passível de ser executada na forma desportiva. Ao considerar-se que os desportos da natureza não têm limitações ecológicas impostas pela natureza, pois não perturbam funções ecossistêmicas essenciais; torna lícito supor que o ser humano deve repensar sua relação com o meio ambiente. Finalmente, essa prática representa uma forma de conservar o meio ambiente, gerando recursos para a região, sem desperdiçá-los.

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